Jundiaí é referência em cuidados com ‘pés diabéticos’ e evita amputações de pacientes
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Saúde Pública

Jundiaí é referência em cuidados com ‘pés diabéticos’ e evita amputações de pacientes

Cerca de 85% das amputações são precedidas por uma úlcera, que podem ser evitadas por meio de educação e avaliação para detectar os pés em risco

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Jundiaí é referência em cuidados com ‘pés diabéticos’ e evita amputações de pacientes
Selma da Paz, costureira, é diabética há 7 anos, e passa pela avaliação dos pés, para evitar riscos

O diabetes é uma doença silenciosa, que se não for bem controlada pode levar a sérias complicações entre elas o pé diabético, responsável por grande número de amputações que compromete a qualidade de vida dessas pessoas.

Sabe-se que 85% dessas amputações foram precedidas por uma úlcera e essas poderiam ter sido evitadas por meio de educação e avaliação para detectar os pés em risco de ulceração.

Jundiaí é referência em cuidados relacionados a tal ocorrência, de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), que premiou a enfermeira Nilce Botto Dompieri, responsável pelo programa do pés diabéticos da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), durante o XXII Congresso Brasileiro de Diabetes da SBD, realizado em Natal.

O reconhecimento pelo trabalho desenvolvido no Município foi concretizado em homenagem à enfermeira, que é especialista em Enfermagem em Podiatria Clínica pela UNIFESP e trabalha com pés diabéticos desde 2003, capacitando as equipes de saúde no cuidado e avaliação dos pés desses pacientes e acompanhando-os desde a prevenção até a reabilitação.

Segundo Nilce Botto, o prêmio nacional ‘Salvando o pé diabético’ é um reconhecimento ao trabalho feito para evitar ulcerações ou as complicações como as amputações ao longo desses anos. “O maior comprometimento é a neuropatia diabética com perda de sensibilidade nos pés, pois os pacientes perdem a sensação da dor e com isso se machucam ser perceber”, explica a enfermeira que também é membro da SBD.

Ela ainda alerta que a cada 20 segundos um pé diabético é amputado no mundo “Por isso precisamos evitar o primeiro evento, seja ele um calo, uma bolha, uma úlcera ou até mesmo uma infecção fúngica (micose) nos pés. Somente assim vamos reverter essa situação”, reforça a enfermeira.

Segundo dados da UGPS, Jundiaí registra cerca de 25 mil pessoas diabéticas, a prevalência da doença chega a ser de 8% a 10% da população adulta. Todo diabético precisa ter seus pés examinados ao menos uma vez por ano. O Ambulatório de Especialidades do Núcleo Integrado de Saúde (NIS) realiza essa avaliação de risco dos diabéticos atendidos nesse serviço assim como um trabalho educativo direcionados a população diabética e demais interessados, toda segunda-feira, às 14h, no 4º andar.

O atendimento específico também acontece nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), que ofertam consultas, medicamentos, insumos e exames de rastreamento e acompanhamento, realizam grupos educativos e atividades para os diabéticos com intuito de melhorar o controle da glicemia e retardar as complicações.

A costureira Selma Cristina da Paz, 44 anos, é diabética há 7 anos, e, desde o ano passado faz uso de insulina por descontrole dos índices. “Comecei a tomar insulina e imediatamente o meu médico encaminhou para a avaliação dos pés, que acabam perdendo a sensibilidade por conta da doença. A avaliação é completa e preventiva, já que os ferimentos nos diabéticos não são de fácil cicatrização e podem levar à amputação. Durante a avaliação, é feita explicação sobre como deve ser feito a higiene e hidratação dos pés ,o corte das unhas e até mesmo os calçados que devem ser usados para evitar problemas”, comenta a mulher que faz o acompanhamento da doença na UBS Anhangabaú.

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Ainda tem dúvidas? Saiba tudo sobre vacinação gratuita contra a raiva em Jundiaí

O que aconteceu com os mutirões e campanhas? Onde eu levo meu pet? Quantos animais posso levar? É pago? Tire todas as suas dúvidas!

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Saúde Pública

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Veja quem pode tomar a vacina da dengue no SUS

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Qdenga: Vacina da dengue
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