Lula surfa nos indicadores positivos da economia e deixa a oposição sem rumo
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Opinião

Lula surfa nos indicadores positivos da economia e deixa a oposição sem rumo

Artigo por Everton Araújo, brasileiro, economista e professor universitário.

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Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

São Paulo, 14 de dezembro de 2023, rua XV de Novembro, 275, os painéis da B3 (Ibovespa) coloridos de azul, demonstravam a posição do dia de recorde na pontuação do índice principal, 131.259 pontos, puxados principalmente pelas blue chips que estão em constante recuperação. Petróleo, gás, mineração, siderurgia, metalurgia e energia são setores de base e os ativos das empresas que atuam nessas áreas girando positivos no mercado de capitais, são sinais breves de confiança para a prosperidade na produção. Já os segmentos de proteína e construção civil estão entre os recomendados para compra pela maioria das corretoras que operam na B3, dando sustentação de que a economia já está consolidando a sua recuperação.

Crescimento de 3% do PIB, inflação dentro da meta estabelecida pelo Banco Central, desemprego em queda, taxa de juros básica da economia reduzindo constantemente e a moeda doméstica se equilibrando na politica monetária, são os efeitos da politica econômica desenhada pelo governo Lula, com a batuta do Ministro da Economia Fernando Haddad, que vem demonstrando a cada conquista, ter resiliência para dialogar com as Instituições da República.

Mudanças estruturantes avançaram, como o marco fiscal e a reforma tributária. A reforma aprovada nas Casas legislativas é necessária para se adaptar as mudanças impostas pelos movimentos das relações de produção, evidentemente vão sofrer ajustes breves, algo comum com tamanha complexidade. O Estado brasileiro precisa obviamente de outras reformas e a sociedade espera ansiosa por um reparo nas estruturas administrativas, inclusive para eliminar as regalias no topo da pirâmide do funcionalismo público.

Lula um politico habilidoso busca protagonismo internacional e contesta o modelo imperialista do ocidente, para atrair os insatisfeitos com a opressão ocidental para os Brics e a sinalização positiva é a rebeldia dos árabes e o alinhamento da Rússia e China. A sua capacidade de articulação é inegável e na esteira do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) anda de mãos dadas com governadores “supostos” adversários políticos, como o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas em seu breve “estágio” no Palácio dos Bandeirantes.

O Presidente Luís Inácio sabe da necessidade em dialogar com todos os brasileiros e para quebrar algumas resistências está se aproximando dos jovens e prometendo aumentar as oportunidades de prosperidades. O aumento de vagas no ensino superior é a aposta do Líder brasileiro, é o caminho mais breve e certo para alcançar o sucesso profissional. Faço votos que não cometa os erros do passado, pois os programas como Fies e Prouni apesar dos resultados positivos serviram de base para a formação de grandes conglomerados de educação privado, que o objetivo principal não é educar e sim capitalizar seus acionistas com a grana pública.

O Brasil volta a ser uma rota para o investimento externo direto, graças à firmeza das Instituições que garantiram a manutenção do Estado Democrático de Direito. Com um poderoso banco de fomento e com uma brasileira no comando de um banco internacional de desenvolvimento o Presidente tem um cheque em branco para fazer a economia continuar crescendo. 2024 é um ano de desafios para a oposição, pois é muito vago contestar uma economia em crescimento constante. Saliento que a narrativa do governo anterior sobre a economia era baseada em problemas externos, como guerra e preços das commodities. O mundo enfrenta duas grandes guerras e o Brasil caminhando na estabilidade social e econômica, rumo ao pleno emprego dos fatores de produção.

“Um líder é um vendedor de esperança”. Napoleão Bonaparte, Imperador Francês

Os artigos publicados pelos colunistas são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam necessariamente as ideias ou opiniões do Tribuna de Jundiaí.

Everton Araújo é brasileiro, economista e professor.

Opinião

O futuro dos idosos: desafios e soluções

Artigo escrito por Miguel Haddad

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Idosos dançando em par
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O envelhecimento populacional é uma realidade inegável, e suas repercussões já são percebidas de maneira contundente. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), até 2050, cerca de 2 bilhões de pessoas terão mais de 60 anos, representando um quinto da população global. No contexto brasileiro, dados do Ministério da Saúde alertam para a crescente proporção de idosos, prevendo…

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Opinião

A direita antipatriota continua vendendo o Brasil para a China comunista

Artigo por Everton Araújo, brasileiro, economista e professor universitário

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Dois homens iniciando um aperto de mãos com uma bandeira da China e uma bandeira do Brasil em cima de uma mesa
Foto: Canva Pro

Uma suposta ameaça comunista no Brasil é frequentemente levantada pela direita para, com frequência, justificar ações autoritárias e ameaças à democracia. Essas ideias vagas ainda têm força, mesmo sem histórico de um “projeto comunista” que tenha chegado a ameaçar o Estado brasileiro. Diante da dificuldade de construir planos consistentes para avançar o Brasil, usam a pecha do anticomunismo como um ponto de unificação das direitas na sua diversidade.  O discurso…

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Opinião

Privatização de setores estratégicos, ameaça à democracia, o desenvolvimento e a liberdade

Artigo por Everton Araújo, brasileiro, economista e professor.

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Foto: Canva Pro

O professor e historiador Donald Cohen, lançou a obra "Privatization of Everything" com uma forte reflexão sobre o papel do setor privado na sociedade global.  Para ele a privatização de empresas estratégicas nada mais é que entregar à iniciativa privada a autoridade, o controle e o acesso a bens públicos, muitas vezes extremamente necessários à população. O especialista também mostrou…

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Opinião

Dia da Indústria: CIESP Jundiaí alerta para desafios e destaca importância da educação

O Dia da Indústria reflete a importância do setor industrial para o desenvolvimento econômico e social do Brasil.

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Marcelo Cereser, diretor do CIESP Jundiaí, durante evento oficial, vestindo um terno escuro e camisa clara, expressando seriedade.
Foto: Divulgação/CIESP Jundiaí

No próximo sábado, 25 de maio, o CIESP Jundiaí comemora o Dia da Indústria, uma data que convida todos os empresários a refletir sobre a importância do setor industrial para o desenvolvimento econômico e social do Brasil. “A indústria é um dos pilares fundamentais da economia nacional, gerando empregos, inovação e crescimento. No entanto, enfrentamos, diariamente, desafios significativos que precisam…

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Opinião

O petróleo não é o excremento do diabo e sim uma Dádiva de Deus

Artigo por Everton Araújo, brasileiro, economista e professor.

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Foto: Canva

Países do Oriente Médio, Nigéria, Venezuela, Irã, Angola, Congo, Argélia e Rússia são grandes produtores e exportadores de petróleo. Pertencem ou apoiam a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), um organismo com viés monopolista e autoritário. Mas além da terra rica, essas nações têm outras características similares como pobreza, concentração de rendas, aversão a institucionalidade democrática e são dominados…

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