Jundiaí, uma metrópole sem barreiras de entrada para os negócios
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Jundiaí, uma metrópole sem barreiras de entrada para os negócios

“A diversidade de empresas atuando no mesmo setor é um forte indicador de um terreno fértil e próspero para os empreendedores”.

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Setor de Logística impulsiona crescimento de empregos na região de Jundiaí
(Foto: Reprodução)

Os especialistas em pesquisas de mercados utilizam alguns modelos e aplicam metodologias para analisar as variáveis do ambiente de negócios em qualquer mercado. A literatura é extensa e muito especifica a base geralmente vem da escola norte americano, e as obras de Kotler, Porter e Ballou estão na seleção dos profissionais das ciências gerenciais.

Os movimentos da sociedade modificam as relações econômicas, politicas, comportamentais, demográficas, culturais, tecnológicas e culturais. Essas variáveis compõem os modelos os quais são de imensa importância para as organizações e precisam monitorar para evitar entrar e ou permanecer em ambientes de negócios com riscos elevados.

Quando um empresário seleciona um local para colocar a sua atividade produtiva obviamente a decisão ocorreu após analisar o macroambiente, mensurando o tamanho das barreiras de entrada e comparando com as vantagens provenientes dos atributos regionais. Há cenários que os atributos produzidos por uma boa politica pública pode ser um fator decisivo, pois as regras são bem definidas e sustenta as estratégias dos competidores.

Porém a variável politica pode ser um entrave para entrada de novos empreendimentos, algo ainda comum em muitas cidades do Brasil e do mundo. Alguns analistas abordam as dificuldades para estabelecer algumas atividades em grandes cidades do Sul do Brasil, pois esbarram na burocracia pública que protege os produtores locais.

Observando a cidade de Jundiaí é fácil perceber que as dificuldades apontadas no paragrafo anterior não ocorrem. A diversidade de empresas atuando no mesmo setor é um forte indicador de um terreno fértil e próspero para os empreendedores. No setor de varejo é fácil encontrar empresas tradicionais da cidade competindo com as multinacionais. Na construção civil qualquer cidadão atento saberá dizer quem são os produtores de imóveis com tradição na cidade.

Esses, no entanto não intervém junto aos formuladores de regras para se beneficiar por entender que a concorrência ajuda formação de um mercado forte. Os empresários da cidade provavelmente auxiliam na organização das regras pelo compromisso de manter o ecossistema equilibrado com uma ocupação espacial bem elaborada.

A cidade é o centro dessa nova região metropolitana e deverá influenciar as demais para avançar na mesma direção. Inclusive estimulando a formação de clusters regionais para solidificar o desenvolvimento. Auxiliar na melhoria dos serviços públicos com viés na desoneração da sociedade.

Debater e criar uma politica ambiental bem definida para acompanhar a nova ordem mundial e atrair as companhias comprometidas com a preservação da natureza. Esses movimentos obviamente tornará a região mais atrativa para os investidores do mundo globalizado e se tornará um espaço equilibrado para a convivência coletiva.

Everton Araujo, é brasileiro, economista e professor

Os artigos publicados pelos colunistas são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam necessariamente as ideias ou opiniões do Tribuna de Jundiaí.

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