Os formadores de opinião no Brasil procuram confundir a opinião pública fazendo comparações das sequelas das crises nas economias. A confusão é tamanha que estimula as pessoas comuns a discutirem no dia a dia sobre problemas complexos da ciência econômica, como: inflação, taxa de juros, desemprego, riqueza nacional, câmbio, comercio internacional e até o xadrez geopolítico global. Utilizam-se dessas narrativas para esconder as realidades locais e as redes sociais é um campo fértil para essas generalizações absurdas e irresponsáveis.
Os meios de comunicação apenas informam sobre a existência desses fenômenos econômicos nos países, mas não se preocupam em esclarecer que apenas os significados das palavras são congêneres. Cada mercado é um organismo diferente e essas patologias econômicas são menos nocivas em algumas estruturas. As causas podem até serem as mesmas, mas os efeitos são diferentes, devido principalmente a alguns privilégios que muitos sistemas adquiriram por adotar ações preventivas permanentes.
Analisando os dados de desemprego na economia brasileira e nos Estados Unidos é correto afirmar que ambas teve recuperação no nível de emprego, mas com características muito diferentes, por lá os novos empregados tiveram elevação na renda e por aqui uma retração brusca. Esse fator é um dos exemplos das diferenças nos fundamentos.
O Banco Central brasileiro está aumentando a taxa de juros para conter o avanço da inflação, esse remédio somente tem efeito em economias com elevada capacidade de demanda o que não é o caso do Brasil. Na mesma direção o Federal Reserve está usando o mesmo mecanismo, é assertivo diante da elevação da renda da sociedade norte americana. Portanto fica evidente como as discrepâncias.
Outro fator que deve ter cuidado ao fazer comparativo é o aumento de preços generalizados nas economias. Nesse caso a inflação em países ricos é apenas um ajuste e obriga as empresas a buscar inovação e aumento de produtividade para disputar os consumidores ávidos por novidades. Ao contrario ocorre em economias pobres, pois a renda dos empregados é utilizada para a subsistência e a dependência do Estado passa a ser uma lógica.
Um país com mercado interno incapaz de absorver a produção domestica é um cenário ideal para práticas anticapitalistas como o protecionismo e o subsídio sem contrapartidas. E faz brotar até os salvadores da pátria fazendo uso da demagogia com aplicação de planos econômicos mirabolantes com impactos positivos em curto prazo e consequências avassaladoras no futuro.
“Nós sempre fomos e sempre seremos uma nação AAA. Temos as melhores universidades, as melhores empresas e os mais inventivos empreendedores”. Barack Obama Ex-presidente do EUA.
Everton Araújo, é brasileiro, economista e professor
Os artigos publicados pelos colunistas são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam necessariamenteas ideias ou opiniões do Tribuna de Jundiaí.
Produtividade não é presença online constante. Sucesso não é trabalhar 14 horas por dia. E sua saúde não deveria ser moeda de troca para conquistas profissionais. Ainda assim, nós, empreendedores e profissionais criativos, continuamos ignorando nosso recurso mais valioso: nosso próprio corpo. Aqui em na nossa região, conversas com clientes e colegas me revelaram um padrão claro: o preço do…
Quando passeamos pelos centros comerciais de Jundiaí conseguimos notar que algumas lojas chamam atenção pela identidade visual clean e marcante, enquanto outras parecem uma colcha de retalhos visual; ou ainda tem ainda aquelas que parecem que pararam no tempo, com um visual improvisado e amador. Mas, a questão é: qual desses extremos prejudica mais um negócio? Gastar muito não é…
Utilizamos cookies e tecnologias semelhantes para aprimorar sua experiência, personalizar conteúdos e anúncios, e recomendar conteúdos relevantes. Ao continuar navegando em nosso site, você concorda com a nossa Política de Privacidade.AceitoPolítica de Privacidade