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Jundiaí

Estudante jundiaiense de 23 anos fatura vice-campeonato em competição mundial de Harvard

Time formado por mulheres teve três semanas para entregar o trabalho – que as levou ao pódio à frente de mais de 160 equipes de todos os continentes

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Isabella Fonseca, de 23 anos (Foto: Arquivo Pessoal)

Quatro amigas e um desafio global: a Amazon deveria comprar a Netflix?

A pergunta foi lançada na edição 2020 do concurso Global Case Competition, da Harvard Bussinnes School, uma das melhores universidades do mundo.

Um grupo de quatro jovens estudantes, com idades entre 22 e 23 anos – uma delas jundiaiense – levou o 2º lugar na competição, sugerindo que a Netflix não deveria fazer parte do império da Amazon.

Isabella Fonseca, de 23 anos, é a única estudante de economia do grupo. Aluna da Faculdade de Economia e Administração (FEA), da Universidade de São Paulo, a USP, ela integrou o time das campeãs.

Isabella (canto inferior direito) integra equipe de quatro mulheres. Ela é a única que estuda Economia

“A ideia partiu da Rafaele Ayoama, que conheceu a prova através do site da competição. Topamos e partimos em busca de outras meninas que quisessem participar. Então encontramos a Stephanie Luft e a Elis Cotosky, que também cursam administração na FEA/USP”, conta a jundiaiense.

O time formado integralmente por mulheres teve três semanas para entregar o trabalho – que as levou ao pódio à frente de mais de 160 equipes de todos os continentes, incluindo alunos das universidades MIT, London Business School, Harvard e Johns Hopkins.

“Foram três semanas intensas, em pleno Carnaval. Fizemos estudos do setor, análises de viabilidade, sinergias, preço e estratégias de negócio”, conta ela, que estagia em uma empresa do mercado financeiro, em São Paulo.

As brasileiras concluíram que adquirir a Netflix não faria sentido, uma vez que ambas as empresas – a Amazon, com o serviço Prime – propõem serviços por streaming e, portanto, teriam perfis conflitantes.

“Sugerimos que a Amazon comprasse a Telesat, uma empresa canadense de internet por satélite, serviço que seus concorrentes Google, Microsoft e Facebook já são atuantes”, esclarece Isabella.

O projeto chamou a atenção do time de avaliadores e, no início de abril, o grupo foi classificado entre os 10 finalistas.

Coronavírus

Em tempos normais, essa seria a oportunidade de desembarcar em Boston, sede da Harvard University, e apresentar, pessoalmente, o trabalho.

Com a pandemia mundial de coronavírus, a viagem foi cancelada e, na segunda etapa da competição, o grupo apresentou case e proposta em um vídeo de 12 minutos de duração.

No último sábado (25), um dia antes da decisão do grupo de avaliadores, as quatro jovens ainda passaram por mais uma fase: 25 minutos de perguntas e respostas, em chamada de vídeo.

No domingo (26), o resultado foi transmitido em uma live!

O grupo, o único composto inteiramente por mulheres, só ficou atrás de uma equipe indiana da Delhi University’s Shaheed Sukhdev College of Business Studies (SSCBS). E

Essa é a primeira vez que uma equipe brasileira ocupa o pódio da competição.

“Ficamos muito felizes! Além do certificado, fomos convidadas a passar três dias em Harvard no próximo ano, em uma confraternização com os outros estudantes. Entre o grupo, a vitória foi celebrada em uma chamada de vídeo”, conta Isabella.

“Foi adiado, mas vai acontecer”.

Representação

O mercado financeiro, conhecido pela alta competitividade e cobrança, também é ocupado majoritariamente por homens.

“As mulheres ainda são minoria”, fala Isabella.

“Para quem quer ingressar, não existe um espelho, ninguém a quem se inspirar”, pontua.

O ambiente, intimidador por natureza, também dificilmente dá oportunidade ao gênero feminino.

“Digo que essa é uma dupla vitória. Além de representar uma universidade pública e brasileira, também representamos as mulheres. Provamos que, quando temos oportunidade, mostramos que somos muito capazes”, define.

Para Isabella, nascida e criada em Jundiaí, o gosto de chegar às finais tem sabor especial.

Filha de uma funcionária pública e de um educador físico, que mais tarde decidiu atuar em vendas, ela levou orgulho à família que, até a entrada da filha na universidade, não compreendia os bastidores do mercado financeiro.

Dispensada do estágio presencial e trabalhando em modelo home office, a jundiaiense que mora em São Paulo, passa um tempo na casa da família.

Aqui, a comemoração não ficou para depois.

“Eles ficaram muito felizes e orgulhosos”, finaliza.

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