O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil caiu 9,7% no 2º trimestre de 2020, comparado com os primeiros três meses do ano. Este índice ajuda na medição da evolução da economia e calcula a soma de todos os bens e serviços produzidos de cada país. O PIB do Brasil no 2º trimestre foi de R$ 1,653 trilhão.
A queda por causa da pandemia do coronavírus é a maior desde 2008, e coloca a economia do país em recessão técnica. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (1).
O IBGE informou também sobre o resultado do primeiro trimestre do ano, que teve uma queda de 2,5%. No total, o 1º semestre de 2020 teve a queda de 5,9% do PIB em relação ao mesmo período do ano anterior.
Mesmo com o tombo, o resultado analisado no 2º trimestre já era o esperado pelo mercado e também pelo governo. Um levantamento feito pelo G1 mostra que 10 de 12 instituições financeiras consultadas já previam a queda de 8% a 10% do PIB brasileiro.
Regressão
A recessão de 2020, apesar de grande, não é comparada com as anteriores, de 2014 e 2016. Neste caso, a situação se agravou pelo fato de ter acontecido no meio de uma pandemia mundial, que exigiu o isolamento social de toda a população. A crise mundial piora no Brasil porque a queda veio antes da recuperação das perdas das últimas recessões.
Especialistas indicam que com o recorde de queda, o Brasil regrediu ao patamar econômico do final do ano de 2009. Neste ano aconteceu o auge da crise global da onda de quebras da economia americana. Dados indicam que no 1º trimestre de 2020 a regressão foi equivalente ao ano de 2012, o que significa que em três meses, o PIB do Brasil regrediu mais três anos.
“Com esse resultado, a gente está 15,1% abaixo do pico, que foi no primeiro trimestre de 2014”, destacou a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca de La Roque Palis.
O setor da indústria foi a que teve a maior queda, de -12,3% e serviços ficou em segundo lugar, com -9,7%. Segundo o IBGE, esses dois segmentos “representam 95% do PIB nacional”.
Esses números foram os maiores já registrados desde o início da série do IBGE, em 1996.
Em serviços, os únicos números positivos vieram dos segmentos de seguros e serviços relacionados (0,8%) e imobiliários (0,5%).
Rebeca Palis também reforça que o consumo das famílias só não caiu por causa dos programas de apoio financeiro disponibilizados pelo governo, “Isso injetou liquidez na economia. Também houve um crescimento do crédito voltado às pessoas físicas, que compensou um pouco os efeitos negativos”.
A taxa de poupança subiu para 15,5%, em comparação com o ano passado, que teve o crescimento de 13,7 no mesmo período.
No setor de exportação, o PIB registrou um aumento de 1,8%, já a área de importação recuou 13,2%.
A especialista indica que a alta na exportação se deve às commodities, petróleo e produtos alimentícios. A queda de importação está relacionada à parada dos setores como veículos e viagens, por causa da pandemia.
Histórico
O PIB brasileiro nos anos de 2015 e 2016 já haviam caído, 3,5% e 3,3%, respectivamente, e voltou a crescer com uma taxa de 1,3% em 2017 e 2018. Em 2019, desacelerou o crescimento para 1,1%.
No começo de 2020 a economia brasileira já demonstrava dificuldades em crescer, agora com os impactos da pandemia, a retomada deve levar ainda mais tempo para acontecer. Especialistas avaliam que o Brasil irá recuperar a situação de antes da pandemia apenas em 2022.
As expectativas avaliadas agora dizem que o PIB do Brasil deve voltar para a situação azul no 3º trimestre do ano, o que tirará o país da recessão técnica, mesmo com as incertezas de como será o comportamento da economia no restante do ano.
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