As escolas de idiomas estão liberadas para funcionamento desde o dia 31 de julho, após decreto municipal N 29.172 publicado na Imprensa Oficial. A autorização demanda de restrições, como a capacidade presencial limitada em 20% e horário reduzido, além das normas e protocolos sanitários gerais.

Para que a abertura fosse viável, as escolas tiveram que adotar estratégias para reabrir suas atividades de volta às salas de aula durante a pandemia do coronavírus. As escolas devem disponibilizar álcool em gel em todos os ambientes, termômetros digitais, tapetes sanitizantes, além das placas informativas pela instituição.

Mas o investimento é para poucos. Segundo Patrícia Vidi Manzato, diretora da Hey Escola de Idiomas, os alunos não estão propensos a voltar para as salas de aula nesse momento. “Fizemos uma pesquisa entre os alunos e somente 3% dos alunos querem voltar presencialmente” diz Patrícia.

Dos outros alunos, 50% disseram que mesmo quando as aulas forem retomadas, após o término da pandemia, querem continuar com as aulas online.

“A grande maioria dos alunos não se sentem seguros e não querem retornar presencialmente, mesmo com todos os protocolos e medidas sanitárias adotadas pela escola”, complementa a diretora.

“Aqui na Hey, continuamos com todos os procedimentos que eram realizados em classe. Além de o professor ensinar a parte teórica, investimos em uma plataforma que nos permite ter um ambiente onde o professor pode interagir com um só aluno. A interação pode ocorrer também entre os alunos nos casos de exercícios específicos de conversação. O ensino a distância só oferece vantagem nesse momento, o aluno ganha em conforto, comodidade e segurança de estar em sua casa”, acrescenta Patrícia.

A autorização para a retomada parcial das atividades do segmento educacional ocorreu depois de Jundiaí atingir a Fase 2 Laranja do Plano São Paulo de controle da disseminação do novo coronavírus.

“Nesse momento todo o cuidado para não causar aglomerações e colaborar na contenção à propagação do vírus é muito importante, por isso vamos priorizar o ensino a distância aqui na escola e o único setor que voltou a funcionar com todos os cuidados necessários é o administrativo”, finaliza a diretora da Hey.