Maus-tratos contra animais crescem 15,6% durante a pandemia
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Maus-tratos contra animais crescem 15,6% durante a pandemia

Em São Paulo, lei determina que condomínios denunciem problema

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Foto: Freepik

Os casos de maus tratos contra animais cresceram durante a pandemia, segundo dados recentes da Delegacia Eletrônica de Proteção Animal (Depa) da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, colhidos entre janeiro e novembro de 2021, quando foram registradas 16.042 denúncias de crimes contra cães, gatos e outras espécies de estimação. No mesmo período de 2020, foram 13.887, um aumento de 15,60%.

O Diário Oficial de São Paulo publicou, em 17 de dezembro, uma lei que obriga condomínios residenciais ou comerciais em todo o estado a denunciar maus-tratos contra animais. A partir desta data, o Executivo de São Paulo tem o prazo de 30 dias para regulamentar a legislação.

De acordo com o texto, quando a ocorrência estiver em andamento, síndicos ou administradores devem realizar a denúncia de imediato aos órgãos de segurança pública, por meio de ligação (190) ou aplicativo. “A denúncia deve ter a maior quantidade de informações possível, como identificação, contato e endereço dos tutores, raça e características do animal e detalhes das provas ou indícios dos maus-tratos”, explica Luciana Graiche, vice-presidente do Grupo Graiche, empresa que administra quase 800 condomínios, com mais de 90 mil unidades de apartamentos.

Ainda de acordo com a lei, cartazes e placas com a divulgação da lei devem ser fixados nas áreas comuns, incentivando os condôminos a notificarem à administração quando suspeitarem de algo. Os trechos que previam multas em caso de descumprimento da lei e o que indicava a fiscalização pela administração pública foram vetados.

Segundo o artigo 32 da lei 98/9.605, ao praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos, a pena é detenção de três meses a um ano, e multa. O mesmo ocorre para quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.

Quando se tratar de cão ou gato, a pena será de reclusão, de dois a cinco anos, multa e proibição da guarda. A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.

Luciana pontua que sair para trabalhar e deixar os animais dentro de casa e sozinhos, não é considerado maus-tratos. “Isso é algo que acontece com a maioria da população economicamente ativa. Maus-tratos é qualquer ato de violência e de negligência que provoque dores e/ou sofrimento aos animais, a privação de direitos que prejudiquem a integridade física e mental, como falta de comida, água, falta de higienização e sem abrigo do sol e chuva”, fala a vice-presidente do Grupo Graiche. “Deixar o animal por dias a fio, como em viagens do tutor, sozinho sem água e comida é classificado como maus-tratos, principalmente se o bichinho ficar com o espaço limitado apenas na varanda”, completa.

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