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Meio Ambiente

Aniversário de 37 anos de tombamento da Serra do Japi é comemorado com descoberta científica

Trabalho concluiu como ocorria a polinização da planta Scybalium fungiforme, ainda pouco estudada pela ciência

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Cachoeira na Serra do Japi
Aniversário de tombamento reforça importância da Serra do Japi para fauna e flora. (Foto: Reprodução/Prefeitura Municipal de Jundiaí)

Há 37 anos, a Serra do Japi era tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico e Turístico (CONDEPHAAT) como patrimônio para a região, Estado e todo o Brasil.

Desde então, a proteção da área foi intensificada e hoje, mais de 191 quilômetros quadrados são de área de preservação, incluindo os municípios de Jundiaí, Cabreúva, Pirapora do Bom Jesus e Cajamar.

Na próxima sexta-feira (6), às 11h, no Paço Municipal, o aniversário de tombamento é comemorado com a apresentação de uma pesquisa que reforça a importância do potencial da Serra do Japi para o equilíbrio do ecossistema.

A palestra “Bons céus, que animal poliniza essa planta? Histórias sobre as interações entre plantas e polinizadores e como isso afeta as nossas vidas”, que será apresentada pelo biólogo e professor Felipe Amorim, do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp) – câmpus de Botucatu, é a conclusão do trabalho realizado por sua equipe em território jundiaiense.

Na pesquisa, Felipe coordenou trabalhos sobre a Scybalium fungiforme, planta encontrada na Serra ainda pouco estudada, e como ocorre a polinização dessa espécie em sua área.

O resultado trouxe a resposta para uma dúvida que durava duas décadas: só os roedores, como os ratos, estavam se alimentando da Scybalium fungiforme e ajudando a polinizar outras plantas?

Não. Os gambás também faziam este trabalho. A desconfiança foi apontada inicialmente pela bióloga Patrícia Morellato, do câmpus de Rio Claro da Unesp.

“Jundiaí tem ainda mais motivos para ter orgulho de sua serra. Ela foi palco da pesquisa do professor Felipe e de seus alunos, tema de matéria publicada na versão on-line da revista ‘Ecology Society of America’, uma das mais conceituadas do planeta”, revelou Vania Plaza Nunes, superintendente da Fundação Serra do Japi.

Além dela, o gestor da Unidade de Gestão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (UGPUMA), Sinésio Scarabello Filho, e o diretor do departamento de Meio Ambiente da UGPUMA, Wagner Paiva, também participarão do evento.

Palestra

Felipe teve o apoio de estudantes para monitoramento e coleta de dados, entre eles, Gabriel Mariano e João Henrique Servilha, de Jundiaí.

“O tema a ser abordado na palestra mostra a importância do tombamento da serra para podermos chegar a resultados tão relevantes como este”, completou Vania.

“Por abrigar uma fauna bastante diversificada, além de várias espécies de aves e de mamíferos, a serra sempre recebe estudantes, mestrandos e doutorandos, em busca de conhecimento. A prefeitura trata a preservação da Serra do Japi, nosso grande patrimônio ecológico, com absoluta prioridade”, emendou o prefeito Luiz Fernando Machado.

Para participar da palestra de apresentação do trabalho, inscreva-se aqui.

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