Área atingida por queimada na Serra do Japi chega a 7 milhões de metros quadrados
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Meio Ambiente

Área atingida por queimada na Serra do Japi chega a 7 milhões de metros quadrados

O trabalho da Defesa Civil para combater às chamas dura uma semana.

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Área destruída por fogo na Serra do Japi, região de Cabreúva
A mudança de clima prevista para o final de semana é uma esperança para os combatentes (Foto: Reprodução/G1)

Um levantamento da Defesa Civil de Cabreúva mostra cerca de 7 milhões de metros quadrados da Serra do Japi na região foi destruída por chamas de um incêndio que começou na última sexta-feira (20), e se espalhou também por áreas em Cajamar e Jundiaí.

Assim, o combate às chamas já acontece há uma semana. De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Alex Barbosa, a equipe preparou um esquema de monitoramento para evitar que as chamas se alastrassem durante a noite.

“A equipe da Defesa Civil vai fazer o monitoramento em uma extensão de cinco a seis quilômetros para poder proteger o outro lado da Serra. Então, precisa desse monitoramento porque se esse fogo chegar por lá a gente pode perder todo o trabalho que foi feito hoje durante o dia”, explica ao G1.

Vida selvagem

Além disso, a mudança de clima prevista para acontecer na região a partir desta sexta é uma esperança para o fim do fogo.

“A gente também conta com a mudança do clima. Está esperado para até domingo a chuva. Então, há esperança de chover para nos ajudar e cessar esse fogo”, explica.

O coordenador ressalta a situação dos animais na Serra. “É uma perda, infelizmente, de árvores, a questão dos animais que estão se sentindo acuados. Então, isso para nós é uma grande tristeza.”

Nesta terça-feira (24), a Associação Mata Ciliar recebeu quatro filhotes órfãos de cachorro-do-mato e dois filhotes de tapiti, conhecidos como coelho-do-mato, que vivam na Serra. Por causa do impacto na vida animal, a ONG de Jundiaí também montou uma base para atender os animais encontrados próximos aos focos de incêndio.

Para o Secretário de Obras e Meio Ambiente de Cabreúva, Maxwell Rodrigues, as consequências do incêndio serão severas.

“O prejuízo é incalculável. Se pegarmos a questão da parte de vegetação, foi bem triste de ver a situação. É quase uma situação pós-guerra. Porque o fogo passou e acabou com tudo”, afirma.

No total, mais de 100 pessoas, entre bombeiros, guardas municipais, equipes da Defesa Civil e voluntários, trabalham para combater as chamas desde o dia 20 de agosto.

Foto: Reprodução/G1

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