Andrea Cisternino é italiano, mas vive na Ucrânia há cerca de 13 anos, onde toma conta de um abrigo para animais abandonados. Seu abrigo fica não muito longe de Kiev, cidade que recentemente foi atacada por militares da Rússia.
Originalmente, Andrea era um fotógrafo de moda na Itália, mas se casou e com uma mulher ucraniana e se mudou. Hoje, centenas de milhares de pessoas tentam deixar a Ucrânia às pressas. No entanto, Andrea conta que eles não querem ter que abandonar os 400 animais que resgataram até agora em seu abrigo.
“É um abrigo de animais que inicialmente era para cães, depois também para outros animais, como cavalos”, contou Andrea ao EuroNews.
O homem já enfrentou algumas dificuldades em sua vida. Durante os campeonatos europeus de futebol, ele foi alvo de “caçadores de cães”. Na época, o governo dava licenças e dinheiro para aqueles que matavam cães de rua. Assim, esses “caçadores” procuravam os animais para obter a recompensa. Como resultado, o abrigo de Andrea foi incendiado. O que ele fez? Ele começou tudo de novo.
No meio do fogo cruzado
Ele não acreditava que uma invasão russa fosse possível. Andrea não esperava que isso acontecesse. Pela primeira vez em sua vida, ele conheceu o cheiro de pólvora.
“Eles estão atirando, infelizmente esta é a situação. Esta é uma guerra repentina e incompreensível”, comentou o defensor animal. “Aqui, nas aldeias próximas, eles destruíram uma ponte para que os russos não pudessem atravessar. Ouvimos os aviões russos e os helicópteros indo para o aeroporto Antonov (também conhecido como Hostomel) que eles tomaram o controle e que fica a cerca de 30 km daqui”. De acordo com relatos de Andrea, os tiros começam às 5h da manhã e continuam até às 8h. “Estamos nesta situação há alguns dias, mas já parece seis meses”.
Quando perguntado o que ele acha que acontecerá, se ele abrigaria pessoas no local e se ele mesmo tentaria sair dali, Andrea responde. “Não sei, vou ficar aqui pelos meus animais. Depende do que acontecer, mas 400 animais é um número enorme para transportar para qualquer lugar, para trazê-los e para encontrar um lugar para eles. Há cavalos, vacas, cães, gatos… um pouco de tudo”. Além disso, Andrea reforça que não seria fácil simplesmente sair dali. “Custou muito para mim – foi um sacrifício, por isso não é fácil deixar tudo para trás. […] No momento eu não sei, estou aqui”.
“Eu nunca vi uma guerra antes. Esta manhã eu estava olhando pela janela, a 1 km de distância houve um golpe de morteiro e cheirei pólvora, não estava acostumado a ela”. Junto de Andrea, há outros cinco colaboradores no abrigo, que fica em uma aldeia. A esposa dele está em Kiev.
Felizmente, depois de uma situação de conflito em 2014, Andrea se precipitou e tem estoque de alimentos e mantimentos para eles e para os animais. No entanto, não se sabe quanto tempo ficarão ali, isolados.
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