Às famílias enlutadas, a nossa solidariedade
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Opinião

Às famílias enlutadas, a nossa solidariedade

Por Miguel Haddad

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Miguel Haddad
Foto: Divulgação

Poucas vezes, a não ser em períodos de grandes guerras, o mundo atravessou um ano tão desafiador. Fomos obrigados praticamente a mudar nossa maneira de viver, confinados, distanciados por meses e meses de pessoas com quem convivíamos.

Agora, próximo ao seu final, a esperança de que isso tudo possa ficar para trás surge com as vacinas, resultado impressionante do esforço de milhares de cientistas e pesquisadores que conseguiram, em tempo recorde, criar um antídoto para o vírus.

Um feito extraordinário quando se sabe que algumas vacinas chegaram a demorar uma década para serem desenvolvidas.

O mundo, um lugar de grandes desavenças, de conflitos frutos de preconceitos, fanatismos e poderosos interesses, frente ao mal maior mostrou-se mais unido, mais solidário, um sentimento que, para proveito de todos, deve ser reconhecido e estimulado.

Precisamos – essa é a lição que o ano nos deixa – de mais cooperação e menos competição. Precisamos aprender essa lição.  Temos pela frente uma tarefa – enfrentar o aquecimento global, que ameaça a continuidade da própria Civilização – que exigirá a participação ativa de todos e de cada um.

Por tudo isso temos agora o direito de entrar com ânimo redobrado no ano novo que se aproxima, restando apenas esperar que, ao invés de retardar, as autoridades competentes sejam expeditas e iniciem com brevidade a vacinação e possamos, logo, deixar para trás esse pesadelo.

Há, todavia, uma dor que não passa.

Para muitas famílias, que sofreram a perda irreparável de entes queridos, o golpe foi mais profundo. Não podemos faltar-lhes com o consolo do nosso sentimento amigo e solidário. Somos nós, humanos, a espécie com maior empatia. Sentimos a dor do outro.

A todos aqueles que perderam entes queridos vamos levar o calor da nossa solidariedade e a consideração por seu sofrimento.

Miguel Haddad

Os artigos publicados pelos colunistas são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam necessariamente as ideias ou opiniões do Tribuna de Jundiaí.

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