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Política

Após polêmica com frase nazista, Bolsonaro demite Roberto Alvim

Ao anunciar o Prêmio Nacional das Artes, o secretário da Cultura citou textualmente trechos do discurso ideológico nazista de Joseph Goebbels

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Homem apontando dedo
Roberto Alvim deixou o cargo nesta sexta-feira (Foto: Gabriela Bilo/Estadão)

O presidente Jair Bolsonaro demitiu, nesta sexta-feira (17), o secretário de Cultura, Roberto Alvim, após polêmica envolvendo referências ao nazismo em vídeo divulgado nas redes sociais.

“Comunico o desligamento de Roberto Alvim da Secretaria de Cultura do Governo. Um pronunciamento infeliz, ainda que tenha se desculpado, tornou insustentável a sua permanência”, escreveu o presidente no Facebook. “Reitero nosso repúdio às ideologias totalitárias e genocidas, bem como qualquer tipo de ilação às mesmas. Manifestamos também nosso total e irrestrito apoio à comunidade judaica, da qual somos amigos e compartilhamos valores em comum”, acrescenta.

No vídeo em que anuncia o Prêmio Nacional das Artes, Alvim cita textualmente trechos do discurso ideológico nazista de Joseph Goebbels.

“A arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional. Será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes de nosso povo, ou então não será nada”, diz Alvim.

“A arte alemã da próxima década será heroica, será ferreamente romântica, será objetiva e livre de sentimentalismo, será nacional com grande páthos e igualmente imperativa e vinculante, ou então não será nada”, disse Goebbels em pronunciamento para diretores de teatro, segundo o livro ‘Goebbels: a Biography, de Peter Longerich.

A frase gerou polêmica entre artistas e apoiadores do atual governo, que cobraram a demissão do secretário.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pediu o afastamento de Alvim “urgentemente”.

Alvim admitiu, em entrevista ao ‘Estadão’, que trecho de seu discurso foi inspirado na declaração de Goebbels e ainda afirmou que repudia o nazismo, mas que as “ideias contidas na frase são absolutamente perfeitas”.

“A filiação de Joseph Goebbels com a arte clássica e com o nacionalismo em arte é semelhante a minha e não pode desprender daí uma concordância minha com toda a parte espúria do ideal nazista”, acrescentou o secretário.

Roberto Alvim foi nomeado em novembro ao cargo de secretário de Cultura, mas ele já estava no governo desde junho, quando foi nomeado diretor da Funarte.

Fonte: Estadão

Política

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Política

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