Bolsonaro tem semana decisiva em investigação que pode levar a seu afastamento do cargo
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Política

Bolsonaro tem semana decisiva em investigação que pode levar a seu afastamento do cargo

A partir de hoje (11), três ministros de Estado, seis delegados e uma deputada federal devem prestar depoimento no inquérito que investiga a veracidade das acusações de Moro

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Jair Bolsonaro, presidente da república
Bolsonaro tem semana decisiva em investigação que pode levar a seu afastamento do cargo (Foto: Marcos Corrêa/PR)

A Procuradoria-Geral da República (PGR) deve decidir nesta semana se denunciará o presidente Jair Bolsonaro por corrupção passiva privilegiada, obstrução de Justiça e advocacia administrativa por tentar interferir na autonomia da Polícia Federal.

A partir de hoje (11), três ministros de Estado, seis delegados e uma deputada federal devem prestar depoimento no inquérito que investiga a veracidade das acusações do ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro, contra o presidente.

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF) também pode decidir nos próximos dias sobre a publicidade do vídeo da reunião em que Bolsonaro teria ameaçado Moro de demissão caso não trocasse o diretor-geral da PF, citado pelo ex-ministro em depoimento à corporação.

Nesta investigação, o presidente poderá ser denunciado pela PGR e, se a Câmara aprovar, será afastado do cargo automaticamente por 180 dias.

Ao pedir demissão do Ministério da Justiça e Segurança Pública no dia 24 de abril, Moro disse que o presidente queria obrigá-lo a trocar o diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, para colocar alguém de seu contato direto no cargo.

Na manhã do mesmo dia, a exoneração de Valeixo foi publicada no Diário Oficial. Alexandre Ramagem ocuparia o cargo, mas foi barrado por decisão do STF. No entanto, ele indicou seu braço direito para o posto, Rolando de Souza.

Além disso, Moro acusou o presidente de querer trocar o superintendente da PF no Rio de Janeiro: Ricardo Saadi por Carlos Henrique Sousa.

Depoimentos

Nesta segunda, Maurício Valeixo, ex-diretor geral da PF; Alexandre Ramagem, diretor da Abin, impedido pelo STF de assumir o posto de Valeixo; Ricardo Saadi e Carlos Henrique Sousa, ex-superintendentes da PF no RJ; Alexandre Saraiva, superintendente da PF no Amazonas; e Rodrigo Teixeira, delegado responsável pela investigação sobre a facada em 2018 irão prestar depoimento.

Na terça-feira (12), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Walter Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) vão depor na PF.

Já na quinta-feira (14), o depoimento será de Carla Zambelli, deputada federal (PSL-SP).

Com informações da ‘Folha de S. Paulo’.

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Mauro Cid volta para casa após ser solto por Moraes e deixar prisão

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Mauro Cid
Mauro Cid deixa a prisão após decisão do STF, sujeito a rigorosas medidas de monitoramento (Foto: Lula Marques/ Agência Brasil)

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Prefeitura de Jundiaí mantém proposta de reajuste e reforça que não haverá perdas aos servidores

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Reunião com sindicato dos servidores públicos na prefeitura de Jundiaí
Encontro reuniu integrantes da administração, servidores e o Sindicato dos Funcionários Públicos (Foto: Prefeitura de Jundiaí)

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Governo de São Paulo se compromete a usar mais câmeras corporais na polícia

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Google proíbe publicidade política para as eleições municipais de 2024

A nova regra, prevista para entrar em vigor em maio, foi criada devido à resolução do Tribunal Superior Eleitoral sobre publicidade de candidatos e partidos nas eleições municipais deste ano.

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Celular com Google
A mudança será feita nas regras de conteúdo político do Google Ads, ferramenta em que anunciantes podem pagar para impulsionar conteúdos (Foto: Freepik)

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PGR pede mais investigação sobre cartão de vacina de Bolsonaro

Gonet investiga possível uso de certificado falso de vacina por Bolsonaro nos EUA.

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