CPI da Pandemia vai investigar se houve omissão do governo Bolsonaro
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Política

CPI da Pandemia vai investigar se houve omissão do governo Bolsonaro

A determinação partiu do ministro do STF, Luíz Roberto Barroso, e confirmação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

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Nesta quinta-feira (8), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, determinou que o Senado instalasse uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possíveis omissões do governo Bolsonaro no combate à pandemia do novo coronavírus.

No mesmo dia, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que irá cumprir com a ordem de Barroso. Após responder, também informou que irá se posicionar em breve.

O pedido de instalação da chamada CPI da Pandemia foi protocolado no dia 15 de janeiro, com a assinatura de 31 senadores. O objetivo da CPI é apurar as ações e eventuais omissões do governo brasileiro atual durante a crise sanitária que o país enfrenta.

Os senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Jorge Kajuru (Cidadania-GO) apresentaram a ação judicial ao STF, com o pedido de investigação. Em um documento encaminhado junto do pedido já defendia que a decisão de abrir a CPI vinha do presidente do Senado. Além disso, o documento também esclarece que a comissão não contribui para o enfrentamento contra a pandemia no Brasil e que não há “compatibilidade técnica” para o funcionamento de uma CPI remotamente.

No pior momento da pandemia

Desde sua campanha para a presidência do Senado, Pacheco já dizia considerar que a instalação de uma CPI durante uma fase crítica da pandemia poderia agravar a “instabilidade institucional”, e não ajudar na luta contra a doença.

“Além da plausibilidade jurídica da pretensão dos impetrantes, o perigo da demora está demonstrado em razão da urgência na apuração de fatos que podem ter agravado os efeitos decorrentes da pandemia da Covid-19. É relevante destacar que, como reconhece a própria autoridade impetrada, a crise sanitária em questão se encontra, atualmente, em seu pior momento, batendo lamentáveis recordes de mortes diárias e de casos de infecção”, descreve Barroso.

Antes da divulgação da decisão de Barroso sobre a instalação da CPI, o presidente do Senado já havia sido cobrado pelo senador Alessandro Vieira. Na ocasião, Pacheco afirmou que se “renderia” caso recebesse a ordem do STF.

“Eu não tenho compromisso nenhum em salvaguardar quem quer que seja. Aliás, acho que os culpados e os responsáveis por todas essas mazelas e tristezas que nós estamos vivendo serão apontados, inclusive numa Comissão Parlamentar de Inquérito, que, em algum momento, será instalada, mas não deveria ser agora”, afirmou. “Mas me renderei, caso seja uma decisão do Supremo Tribunal Federal, por iniciativa de vossa excelência [Alessandro Vieira], que provocou o Supremo Tribunal Federal, a qualquer decisão judicial, porque sou consciente do fato de que decisão judicial se cumpre e não se discute”, respondeu.

Colapso na Saúde no Amazonas

O STF também autorizou a abertura de um outro inquérito que investigará a suposta omissão do então ministro Eduardo Pazuello no agravamento da pandemia no Amazonas, o que causou um colapso no sistema de saúde do estado no início deste ano. Após a demissão de Pazuello, o caso foi enviado para a primeira instância.

De acordo com o requerimento da CPI, o objetivo é “apurar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento da pandemia da Covid-19 no Brasil e, em especial, no agravamento da crise sanitária no Amazonas com a ausência de oxigênio para os pacientes internados”.

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Maio Furta-Cor: encontro em Jundiaí reúne poder público e sociedade pela saúde mental materna

O vereador Faouaz Taha tem trabalhado a temática com um projeto de lei que será votado na próxima terça

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Vereador Faouaz Taha tem trabalhado a temática com um projeto de lei a ser votado. Foto: Arquivo Pessoal

Em encontro realizado na Câmara de Jundiaí, nesta quinta-feira (9), representantes do poder público e profissionais da sociedade civil discutiram os cuidados necessários com a saúde mental materna. O tema é pilar da campanha Maio Furta-Cor, que já existe nacionalmente, e tem sido trabalhada pelo vereador Faouaz Taha. Um projeto de lei de sua autoria, que cria a campanha na…

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Autoridades apoiam proposta de liberdade religiosa em Jundiaí

Proposta de Emenda à Lei Orgânica garante livre manifestação religiosa em Jundiaí e recebe amplo apoio. Saiba mais.

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Foto: Arquivo Pessoal

Na noite desta quarta-feira (8), Jundiaí deu um passo importante na defesa da liberdade religiosa, durante audiência pública realizada na Câmara Municipal. A proposta de emenda à Lei Orgânica que assegura o direito à livre manifestação religiosa no município recebeu amplo apoio de autoridades religiosas e da população em geral. O autor da iniciativa, vereador Cristiano Lopes, celebrou a grande…

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Pesquisa Quaest: 50% dos brasileiros aprovam trabalho de Lula; 47% desaprovam

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Presidente Lula falando ao microfone a frente da bandeira do Brasil
Aprovação do trabalho de Lula caiu um ponto percentual em relação ao último levantamento em fevereiro (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O trabalho realizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovado por 50% dos brasileiros, conforme indica a pesquisa realizada pela Genial/Quaest e divulgada nesta quarta-feira (8). Por outro lado, 47% dos entrevistados desaprovam sua gestão, enquanto 3% dos participantes não sabem ou optaram por não responder. A aprovação do trabalho de Lula oscilou um ponto percentual para…

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Audiência pública vai tratar da livre manifestação religiosa em Jundiaí

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Vereador Cristino Lopes de Jundiaí
Vereador Cristiano Lopes propõe emenda para proteger direitos religiosos frente a restrições administrativas. (Foto: Arquivo pessoal)

Lideranças religiosas do município participam, no próximo dia 8 (quarta-feira), às 19h, de audiência pública na Câmara Municipal de Jundiaí, para discutir a Proposta de Emenda à Lei Orgânica que assegura a livre manifestação religiosa. De autoria do vereador Cristiano Lopes, a iniciativa tem objetivo de garantir este direito e evitar que “pretextos de ordem administrativa” violem o que já…

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Mauro Cid volta para casa após ser solto por Moraes e deixar prisão

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Mauro Cid
Mauro Cid deixa a prisão após decisão do STF, sujeito a rigorosas medidas de monitoramento (Foto: Lula Marques/ Agência Brasil)

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi solto na tarde desta sexta-feira (3), após decisão do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF). Cid havia sido preso em março por desrespeitar regras da delação premiada, após vazamento de áudios com críticas à Polícia Federal e ao STF. Apesar da soltura, Cid terá que continuar cumprindo…

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