Senado e STF barram MP de Bolsonaro que dificultava combate às fake news
Conecte-se conosco

Política

Senado e STF barram MP de Bolsonaro que dificultava combate às fake news

Medida editada pelo presidente no início do mês limitava a remoção de conteúdos publicados nas redes sociais.

Publicado

em

Atualizado há

Foto de celular e notebook
Com a suspensão da MP, as regras previstas no texto deixam de valer e o Congresso não analisará a proposta (Foto: Pixabay)

Nesta terça-feira (14), Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Senado, decidiu barrar a medida provisória que o presidente Jair Bolsonaro editou, no dia 6 de setembro, que limitava a remoção de conteúdos publicados nas redes sociais.

O texto da MP altera do Marco Civil da Internet, uma lei que regulamenta o uso da internet no Brasil. Esse Marco é o que define regras para a moderação de conteúdos e estabelece direitos e garantias aos usuários das redes sociais.

No documento encaminhado ao Planalto, Pacheco diz que “a mera tramitação da medida provisória […] já constitui fator de abalo ao desempenho do mister constitucional do Congresso Nacional”. Para que uma medida provisória entre em vigor e se torne uma lei permanente, é necessário passar por aprovação do Congresso em 120 dias. Se não for aprovada ou passar do prazo, a MP perde a validade.

Além disso, afirma que a MP trata do mesmo tema que outro projeto de lei, aprovado por senadores e enviado à Câmara.

Ofício da OAB

Além da MP passar por críticas e questionamentos no Supremo Tribunal Federal (STF) e por partidos políticos, parlamentares e pesquisadores, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enviou um ofício ao presidente do Senado, onde a instituição classifica o texto da MP como inconstitucional e um “retrocesso legislativo”. Assim, de acordo com a instituição, a medida provisória dificultaria o combate à desinformação, à disseminação de informações inverídicas e a discursos que podem “fragilizar a ordem democrática”

“A edição da Medida Provisória nº 1068, de 2021, normativo com eficácia imediata, ao promover alterações inopinadas ao Marco Civil da Internet, com prazo exíguo para adaptação e com previsão de imediata responsabilização pela inobservância de suas disposições, gera considerável insegurança jurídica aos agentes a ela sujeitos”, disse Pacheco.

Não é a primeira vez

Além disso, ainda nesta terça-feira, a ministra Rosa Weber, relatora das ações, também determinou que a medida provisória fosse suspensa. A decisão é similar à de Pacheco, e ambas na prática restauram as regras válidas para as redes sociais antes da edição de Bolsonaro.

Desde a redemocratização do Brasil, essa é a quinta vez que o Congresso Nacional devolve uma MP à Presidência da República. Ainda em junho de 2020, Davi Alcolumbre (DEM-AP), então presidente do Congresso, também devolveu uma MP à Bolsonaro. Na ocasião, a medida alterava critérios de nomeação dos reitores.

Política

Maio Furta-Cor: encontro em Jundiaí reúne poder público e sociedade pela saúde mental materna

O vereador Faouaz Taha tem trabalhado a temática com um projeto de lei que será votado na próxima terça

Publicado

em

Por

Vereador Faouaz Taha tem trabalhado a temática com um projeto de lei a ser votado. Foto: Arquivo Pessoal

Em encontro realizado na Câmara de Jundiaí, nesta quinta-feira (9), representantes do poder público e profissionais da sociedade civil discutiram os cuidados necessários com a saúde mental materna. O tema é pilar da campanha Maio Furta-Cor, que já existe nacionalmente, e tem sido trabalhada pelo vereador Faouaz Taha. Um projeto de lei de sua autoria, que cria a campanha na…

Continuar lendo

Política

Autoridades apoiam proposta de liberdade religiosa em Jundiaí

Proposta de Emenda à Lei Orgânica garante livre manifestação religiosa em Jundiaí e recebe amplo apoio. Saiba mais.

Publicado

em

Por

Foto: Arquivo Pessoal

Na noite desta quarta-feira (8), Jundiaí deu um passo importante na defesa da liberdade religiosa, durante audiência pública realizada na Câmara Municipal. A proposta de emenda à Lei Orgânica que assegura o direito à livre manifestação religiosa no município recebeu amplo apoio de autoridades religiosas e da população em geral. O autor da iniciativa, vereador Cristiano Lopes, celebrou a grande…

Continuar lendo

Política

Pesquisa Quaest: 50% dos brasileiros aprovam trabalho de Lula; 47% desaprovam

Publicado

em

Por

Presidente Lula falando ao microfone a frente da bandeira do Brasil
Aprovação do trabalho de Lula caiu um ponto percentual em relação ao último levantamento em fevereiro (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O trabalho realizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovado por 50% dos brasileiros, conforme indica a pesquisa realizada pela Genial/Quaest e divulgada nesta quarta-feira (8). Por outro lado, 47% dos entrevistados desaprovam sua gestão, enquanto 3% dos participantes não sabem ou optaram por não responder. A aprovação do trabalho de Lula oscilou um ponto percentual para…

Continuar lendo

Política

Audiência pública vai tratar da livre manifestação religiosa em Jundiaí

Publicado

em

Por

Vereador Cristino Lopes de Jundiaí
Vereador Cristiano Lopes propõe emenda para proteger direitos religiosos frente a restrições administrativas. (Foto: Arquivo pessoal)

Lideranças religiosas do município participam, no próximo dia 8 (quarta-feira), às 19h, de audiência pública na Câmara Municipal de Jundiaí, para discutir a Proposta de Emenda à Lei Orgânica que assegura a livre manifestação religiosa. De autoria do vereador Cristiano Lopes, a iniciativa tem objetivo de garantir este direito e evitar que “pretextos de ordem administrativa” violem o que já…

Continuar lendo

Política

Mauro Cid volta para casa após ser solto por Moraes e deixar prisão

Publicado

em

Por

Mauro Cid
Mauro Cid deixa a prisão após decisão do STF, sujeito a rigorosas medidas de monitoramento (Foto: Lula Marques/ Agência Brasil)

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi solto na tarde desta sexta-feira (3), após decisão do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF). Cid havia sido preso em março por desrespeitar regras da delação premiada, após vazamento de áudios com críticas à Polícia Federal e ao STF. Apesar da soltura, Cid terá que continuar cumprindo…

Continuar lendo
Publicidade