O mundo está fechando as portas por conta do novo coronavírus (Foto: Freepik)
O mundo está fechando as portas por conta do novo coronavírus. No Brasil, o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, disse que o pico de casos deve ocorrer até o mês de junho.
De acordo com o ministro, o povo brasileiro enfrentará de “60 a 90 dias de muito estresse”, para chegar entre agosto e setembro com “imunidade de mais de 50% das pessoas”.
No entanto, mesmo que o número de casos comece a cair nos próximos três meses, o fim ainda está longe, considerando que deixar tudo fechado a longo prazo não é viável considerando aspectos sociais e econômicos.
Segundo o professor de Epidemiologia de Doenças Infecciosas na Universidade de Edimburgo, Mark Woolhouse, os países enfremta um problema maior em saber qual é a “estratégia de saída”. Ele destaca que nenhum ação tem um plano de saída eficaz.
O profissional ainda destaca que há três maneiras de sair desta situação:
Vacinação;
Quantidade suficiente de pessoas desenvolvendo imunidade por meio de infecção;
Mudar permanentemente o comportamento e sociedade.
Vacinas de 12 a 18 meses
Vacinas promovem imunidade a uma pessoa para que ela não fique doente se for exposta. Imunizado o suficiente, cerca de 60% da população, o vírus não pode causar surtos, ou seja, imunidade de grupo.
Os Estados Unidos está produzindo uma vacina, que já está em fase de teste, mas para ficar pronta e bem-sucedida o período é de 12 a 18 meses, se tudo der certo.
Imunidade natural
Com esse cenário, segundo alguns especialistas britânicos, a população poderia adquirir a “imunidade em grupo”, que é gerenciar a propagação da infecção para tornar a população imune.
Segundo o professor Neil Ferguson, do Imperial College de Londres, o processo poderia levar anos para acontecer efetivamente. E ainda não saberia quanto tempo essa imunidade poderia durar.
Outros coronavírus, que causam sintomas comuns de resfriado, levam a uma resposta imune muito fraca e as pessoas podem pegar o mesmo vírus várias vezes na vida.
Alternativas sem prazo
“A terceira opção é: mudanças permanentes em nosso comportamento, que nos permitam manter baixas as taxas de transmissão”, disse Woolhouse.
Isso pode incluir manter algumas das medidas que foram implementadas durante a crise. Ou introduzir testes rigorosos e isolamento de pacientes para tentar monitorar possíveis surtos.
Outra possibilidade, é o desenvolvimento de medicamentos que podem tratar com sucesso uma infecção causada pelo coronavírus, ou seja fazer o controle de transmissão.
Além disso, aumentar o número de leitos de terapia intensiva teria um efeito semelhante, ao aumentar a capacidade de lidar com surtos maiores.
Questionado sobre qual seria sua estratégia de saída, o consultor médico chefe do Reino Unido, Chris Whitty, disse: “A longo prazo, claramente uma vacina é uma maneira de sair disso e todos esperamos que isso aconteça o mais rápido possível”.
O município de Jundiaí está sem estoque de vacina contra Covid-19. A informação foi confirmada através de nota publicada no site oficial da Prefeitura na sexta-feira (6). Ainda de acordo com a Unidade de Gestão de Promoção de Saúde (UGPS), a cidade aguarda o envio de novos lotes de vacina contra a Covid-19. Prefeitura de Jundiaí informa falta de vacina…
Nesta sexta-feira (5), a OMS (Organização Mundial da Saúde) anunciou o fim da pandemia da Covid-19. De acordo com seus especialistas, o vírus não representa mais uma ameaça sanitária internacional. Portanto, a emergência da pandemia está oficialmente declarada como encerrada. Ainda assim, segundo o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, o anúncio não significa que o vírus desapareceu. Atualmente, ainda há…
Utilizamos cookies e tecnologias semelhantes para aprimorar sua experiência, personalizar conteúdos e anúncios, e recomendar conteúdos relevantes. Ao continuar navegando em nosso site, você concorda com a nossa Política de Privacidade.AceitoPolítica de Privacidade