Crianças da região espalham otimismo na internet: "vai ficar tudo bem"
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Crianças da região espalham otimismo na internet: “vai ficar tudo bem”

Eles pintaram a “aquarela”, espalharam esperança e falaram de amor

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Da esquerda para direita, com seus cartazes: Maria Luíza, Leonardo e João Pedro
Maria Luíza, Leonardo e João Pedro distribuíram mensagens de otimismo e esperança. (Foto: Arquivo)

“Andrà Tutto Bene”. A frase italiana de otimismo se espalhou pelo mundo e chegou ao Brasil. No combate ao coronavírus, enquanto os profissionais da saúde ocupam a linha de frente, as crianças também cumprem uma importante tarefa: manter os brasileiros esperançosos, de que novos e melhores tempos virão.

Maria Luíza, de 8 anos, fez questão de usar cada letra de uma cor para que as palavras não fossem esquecidas. No papel, um arco-íris completa o desenho.

O pequeno Leonardo, de 5, usou tinta sobre um papel azul. De dentro de casa, vendo o céu apenas pela janela, as palavras de que vai ficar tudo bem mostram que é tempo de acreditar que, ora ou outra, estaremos todos brincando abaixo do mesmo infinito azul.

João Pedro, de 10, fez questão de colocar o mega cartaz no portão de casa. Para que todos saibam que tudo passa, até o coronavírus.

Delas, que representam o futuro, aos adultos, que pela primeira vez se deparam com uma realidade nunca experienciada, a lição: é hora de união e de voltarmos os olhares às pequenas e mais essenciais coisas da vida.

E com cinco ou seis retas…

“Existe um bichinho pelas ruas que não podemos ver, mas que nos deixa muito doentes e não queremos ficar doentes”.

É assim que Maria Luíza Castilho Uchoa de Oliveira de 8 anos entende que não pode ir para a escola ou sair de casa. Parte do grupo de risco por ter síndrome de Down, o cuidado é intenso, mas a mãe, Mariângela Castilho Uchoa de Oliveira, garante que a vida dentro de casa está sendo gostosa e saudável.

“Ela brinca, faz atividades da escola, está tendo aula de ballet online, fazemos chamadas de vídeos para ela ver os avós, primos e amigos. Estamos aproveitando bastante para estimular autonomia em vida diária como tomar banho, escovar os dentes, colocar e tirar roupa de forma mais independente, agora nos sobra tempo para isso e temos bons resultados, até ajudando a arrumar a mesa para as refeições está”, detalha a assessora de educação especial. O pai Fernando Zupirolli Uchoa de Oliveira, que é diretor financeiro e trabalha em São Paulo, tem atendido as demandas do trabalho em casa e aproveita também para passar mais tempo com a filha.

À esquerda, Maria Luíza com seu desenho; à direita, Maria Luíza com o pai e mãe

A família de Louveira tenta encarar a pandemia de uma forma leve e otimista. (Foto: Arquivo pessoal)

 

Desenhar o arco-íris foi um trabalho estimulado pela escola, mas para ela, que sempre adorou desenhar o fenômeno colorido, foi mais uma de suas pinturas. Além de escrever em português, a pequena também fez um versão italiano para que a família enviasse para amigos que moram no país europeu, um dos epicentros do novo coronavírus em todo o mundo.

“Ela aprendeu direitinho a lavar as mãos como se deve e não insiste quando falamos que não podemos sair, acho que isso é o primordial para este momento, não quero colocar medo da vida nela”, pontua Mariângela. “Apesar de toda dificuldade do momento, somos positivos e acreditamos que tudo vai ficar bem. Dias difíceis ainda virão, mas o que temos que encarar não há escolha, então buscamos enfrentar da melhor maneira”.

Se um pinguinho de tinta
cai num pedacinho azul do papel…

De tanto prestar atenção na conversa dos pais e noticiários, Leonardo Campos Schroeder, de 5 anos, começou a reproduzir o que ouvia. Em pouco tempo, o pequeno dizia “coronavírus” em várias situações ao longo do dia.

“O Leonardo desde os 3 anos tem paixão por países e bandeiras e há um tempo inventou o seu país: Ilha Papase. Lá tem seus estados, idioma próprio e mais recentemente, casos de coronavírus. Começou com uma uma pessoa, horas mais tarde tinha mais 3”, disse a mãe Ana Paula Torrezin Campos Schroedes, de 38 anos. “Percebemos que seria necessário explicar, do modo dele, o que estava ocorrendo”.

O pai Felipe Puttini Schroeder, 37 anos, foi o responsável por transformar toda a situação em algo lúdico. Em um desenho, o analista programador, explicou o porquê as pessoas não deveriam ficar aglomeradas, como passa de pessoa para outra e a importância de não sair para não propagar.

“Explicamos a importância de lavar as mãos e mostramos vídeos didáticos para criança sobre o assunto. Nessa pesquisa, encontrei essa corrente “vai ficar tudo bem!” e mostrei a ele, passando mensagem de otimismo. Sugeri a ele para fazer o desenho e passar essa mensagem para mais pessoas. Ele desenhou e postamos no Instagram dele que tem alguns seguidores de diversos países”, destacou a mãe.

Leonardo nasceu prematuro e desenvolveu asma, por isso as medidas de prevenção são constantes. Com o tempo, os pais perceberam que a saúde mental também precisava de atenção, já que o país da imaginação do filho também estava sendo infectado. Agora, os cuidados são integrais.

“O sentimento é de esperança, acreditar que esse período de tormenta irá passar”, fala a mãe. Quem completa a fala é Leonardo: “Eu desenhei o arco-íris para tudo ficar bem”.

Esperamos que em breve, Leonardo.

À esquerda, Leonardo com sua pintura; à direita, Leonardo com os pais

Leonardo e família, de Jundiaí, apostam no cuidado da saúde integral. (Foto: Arquivo pessoal)

E ali logo em frente a esperar
pela gente o futuro está…

João Pedro Maretto, de 10 anos, não economizou esforços na tentativa de passar uma mensagem de otimismo. Ele fixou o cartaz no portão de casa, para que todos que passassem por ali lembrassem que “tudo passa, até o coronavírus”.

Além de conscientizar o filho sobre a importância de higienizar as mãos, com água e sabão ou álcool em gel, e evitar que levar a mão ao rosto, Dayane Maretto, a mãe, incentiva que ele se informe com outras mídias.

À esquerda, João Pedro com seu cartaz; à direta, João Pedro e a mãe

João Pedro fixou o cartaz no portão de casa, para que todos consigam vê-lo. (Foto: Arquivo pessoal)

“Ele assiste TV e vê muitos vídeos no Youtube, principalmente do Luccas Neto e Turma da Mônica”, destaca Dayane, que é professora e também está em casa durante a quarentena. João Pedro foi tão envolvido pelo tema, que também decidiu colaborar.

“Minha mãe fez sabão caseiro e distribuímos pelas praças da cidade. Rodoviária, terminal e fórum, áreas que concentram mais pessoas em situação de rua”, disse a mãe.

João Pedro, com uma década de idade, já transforma a vida de muitas pessoas. E que assim seja! A união, mesmo que à distância, fará a diferença no combate ao coronavírus.

À esquerda, João Pedro escreve em embalagens plástica; à direita, produtos já prontos

Ele também distribuiu sabão para que pessoas em situação de rua consigam higienizar as mãos. (Foto: Arquivo pessoal)

 

Coronavírus

OMS declara fim da pandemia da Covid-19

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