Vacina da Johnson & Johnson tem eficácia de até 85% para casos graves de Covid-19
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Vacina da Johnson & Johnson tem eficácia de até 85% para casos graves de Covid-19

O imunizante é o primeiro desenvolvido que precisa de apenas uma dose.

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Vacina da Johnson & Johnson começa a ser testada em humanos. (Foto: Divulgação/J&J)
Foto: Divulgação/J&J

Nesta sexta-feira (29), a Johnson & Johnson anunciou os resultados preliminares da última fase de testes da vacina contra a Covid-19. Se aprovado, o imunizante será o primeiro aplicado em dose única. Além disso, a vacina não precisa de refrigeração especial, e pode ficar até três meses em uma geladeira comum.

Os testes finais incluíram quase 44 mil voluntários, de oito países. Assim, metade recebeu a vacina e a outra metade, o placebo (uma dose sem efeito). Considerando todas as regiões onde testaram a vacina, os dados preliminares mostraram a eficácia de 66% contra casos moderados e graves de Covid-19.

Apenas para casos graves, o índice sobe para 85% de eficácia. Na pesquisa, não registraram nenhuma morte ou hospitalização. Em países da América Latina, como o Brasil, a eficácia também ficou em 66%. Já nos Estados Unidos, o número chegou em 72% e, na África do Sul, onde a variante mais contagiante vêm circulado, a taxa caiu para 57%.

Para receber a aprovação da agência americana de regulamentação de remédios e alimentos (FDA), a eficácia precisa ser superior a 50%. Esse nível é o mesmo da vacina contra a gripe comum.

“Sequenciamos vírus de diferentes regiões para entender a eficácia para cada variante. O estudo mostrou que a vacina tem um largo espectro. Ou seja, protege contra diversas variantes”, comentou o diretor científico da Johnson & Johnson, Paul Stoffels.

Comparação com outras vacinas

De acordo com a microbiologista Natalia Pasternak, é importante vacinar a população rapidamente. Assim, evita-se o surgimento de novas variantes do vírus. Além disso, a especialista diz não ser possível comparar a eficácia entre as vacinas, já que cada empresa usa diferentes critérios.

“O que interessa é ter uma eficácia boa, acima dos 50%. Esse é o dado que mais interessa: a capacidade dessas vacinas de prevenir o agravamento da doença, hospitalização e mortes. É isso que a gente precisa para controlar a pandemia nesse primeiro momento”, afirma Natalia Pasternak.

O imunizante desenvolvido pela Johnson & Johnson utiliza o vírus enfraquecido do resfriado. O adenovírus inofensivo carrega uma parte do novo coronavírus, que é injetada no corpo. Dessa forma, a injeção estimula o organismo a produção de anticorpos contra o invasor.
O pedido de aprovação para o uso emergencial da vacina deve solicitada pela J&J na próxima semana. De acordo com informações, o processo de aprovação é bastante rigoroso. Assim, é esperado que o imunizante seja liberado para aplicação nos Estados Unidos até o fim de fevereiro.
A Johnson & Johnson disse ter capacidade de produzir 1 bilhão de doses este ano. Além disso, informou que o Brasil tem prioridade de compra, já que participou da fase de testes. A empresa declarou que pretende pedir a autorização para uso emergencial da vacina à Anvisa, mas ainda não confirmou quando.

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