Veja como a bebida alcoólica interage com cada tipo de medicamento
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Saúde

Veja como a bebida alcoólica interage com cada tipo de medicamento

Misturar bebida alcoólica com medicamento pode causar sérios problemas à saúde

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Segundo dados do Ministério da Saúde, 34,2% dos homens de 25 a 34 anos e 18% das mulheres de 18 a 24 anos fazem uso abusivo de álcool (Foto: Pixabay)

Com a chegada do final de semana, muitos saem para beber com os amigos em um momento de descontração. No entanto, deve-se atentar a combinação perigosa: álcool e medicamento.

A mistura pode causar danos graves e até levar à internação em algumas situações. Segundo dados do Ministério da Saúde, 34,2% dos homens de 25 a 34 anos e 18% das mulheres de 18 a 24 anos fazem uso abusivo de álcool.

Confira algumas dessas combinações perigosas:

  1. Com calmantes: a ação do álcool com os medicamentos que agem no sistema nervoso, como os barbitúricos e benzodiazepínicos pode aumentar o efeito sedativo, com possibilidade de coma e insuficiência respiratória.
  2. Com anti-inflamatórios não esteroidais: aumentam o risco de úlcera gástrica e sangramentos como, por exemplo, o ácido acetilsalicílico, ibuprofeno e diclofenacos. Recomenda-se atenção máxima quando se constatar fezes escurecidas (sangrentas), tosse com sangue ou vômito que aparente borra de café. Devem procurar o serviço médico pois esses podem indicar hemorragia no estômago.
  3. Com antibióticos: esta combinação pode causar efeitos graves de antabuse, como taquicardia, rubor, sensação de formigamento, náuse e vômito. Há a recomendação, inclusive, de que se deve aguardar três dias após o tratamento para voltar a beber álcool.
  4. Com antialérgicos: potencializa o efeito sedativo e pode causar tonturas e desequilíbrio. Anti-histamínicos e álcool podem gerar efeitos indesejáveis como, por exemplo, no caso do uso de dextrometorfano e prometazina, que pode aumentar os efeitos secundários do sistema nervoso, como tonturas, sonolência e dificuldade de concentração. Algumas pessoas também podem sofrer confusão e prejuízo na capacidade de julgamento, bem como comprometimento na coordenação motora. Portanto, deve-se evitar ou limitar o uso de álcool durante tratamento com dextrometorfano.
  5. Com anticonvulsivantes: aumenta os efeitos colaterais e pode causar intoxicação, além de causar redução na eficiência contra as crises de epilepsia.
  6. Com anti-hipertensivo: pode ter efeitos aditivos em diminuir a pressão arterial, ou causar dor de cabeça, tonturas, vertigens, desmaios e/ou alterações no pulso ou frequência cardíaca. Esses efeitos secundários são mais susceptíveis de serem vistos no início do tratamento, após um aumento da dose, ou quando o tratamento é reiniciado depois de uma interrupção.
  7. Com antidiabéticos: pode causar efeito antabuse (náuseas entre outros). Uso agudo de etanol prolonga os efeitos enquanto que o uso crônico inibe os antidiabéticos.
  8. Com paracetamol: pode causar sérios efeitos colaterais que afetam o fígado. Deve-se procurar o serviço médico imediatamente se sentir febre, calafrios, dor nas articulações ou inchaço, cansaço excessivo ou fraqueza, sangramento anormal ou hematomas, erupção cutânea ou prurido, perda de apetite, náuseas, vômitos ou amarelecimento da pele ou da parte branca dos olhos.
  9. Com cafeína: a cafeína também é um diurético e o seu abuso em conjunto com o álcool pode levar a desidratação e piorar os sintomas da ressaca no dia seguinte.

Com informações do CRF-SP.

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