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Itupeva

Mães passam apuros em parto no Hospital de Itupeva

Dois casos relatados chamaram a atenção por suposta negligência

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mães reclamam de atendimento na maternidade de itupeva
Mães passam apuros em parto no Hospital de Itupeva

A itupevense Bruna Nogueira, irmã da parturiente Camila Nogueira, publicou nas redes sociais um desabafo sobre o atendimento recebido pela sua irmã durante a fase final da gestação e após o nascimento da sua sobrinha, na Maternidade Municipal Nossa Senhora Aparecida, em Itupeva.

“Tudo começou no dia 21 de maio. Ela foi ao hospital com dores e um sangramento leve e falaram que era contração de treinamento. Voltamos para casa. As dores não passavam, voltamos para o hospital no dia seguinte e assim foi por uma semana, com a mesma história: ‘volta para casa porque ainda não é a hora'”, escreveu.

No dia 27 de maio, Camila voltou ao hospital e um dos médicos em plantão fez a cesária. A mãe foi ao quarto por volta das 10h da manhã, sem a bebê, e descobriu somente no final da tarde que ela havia sido transferida ao Hospital Universitário de Jundiaí após engolir as fezes e ter entrado água em seu pulmão durante o parto, ocasionando uma dificuldade respiratória.

“Ela ficou sem notícias da criança, sem nem saber como era o seu rostinho!”, escreveu, indignada.

Bruna ainda demonstrou indignação com o tratamento que foi dado durante os dias em que sua irmã ia até o hospital com dores e era mandada de volta para casa.

“Como um médico deixa uma pessoa tantos dias com dores assim? Um dos dias que ela foi ao hospital voltou para a casa porque o médico já havia feito vários partos. Em um outro dia presenciou uma gestante com cesariana agendada tendo que ir embora porque não puderam fazer o parto naquele dia”, contou.

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A bebê, que precisou ser internada na UTI Neonatal do Hospital Universitário, agora passa bem. Nas redes sociais, os moradores da cidade se indignaram com a situação.

Outro caso

Viviani Silva também passou por problemas no mesmo hospital. Em novembro do último ano o seu filho poderia ter morrido por conta do diagnóstico dado pelos médicos do hospital.

A ginecologista autorizou que seu parto fosse cesárea, por ter feito outra cesárea recente e o trabalho de parto poder ocasionar uma ruptura interina em caso de parto normal. Mesmo com a carta da médica e com 37 semanas, Viviani tentou por diversas vezes marcar o procedimento, mas sem sucesso.

“Fiquei uma semana indo e vindo do hospital, até que um dia entrei em trabalho de parto em casa. Cheguei no hosptal com 5 dedos de dilatação e aí sim forar fazer a minha cesária”, disse.

O seu filho nasceu no dia 18 de novembro, com 3,5 kg, mas logo vieram as intercorrências.

“Ele vomitava um líquido verde. Sempre que ele vomitva eu chamava os médicos, que me diziam que deveria ser sujeira de parto. Aspiraram ele mais de três vezes e ele continuou do mesmo jeito. Me disseram então que ele deveria ter refluxo e que com quatro meses estaria melhor”, relembou.

No momento da alta, no dia 20 de novembro, seu filho estava com 2,9k kg, tendo perdido 600 g por conta dos vômitos frequentes. Em casa, os vômitos continuaram e ele já não apresentava forças para chorar, passando o dia dormindo.

“No dia seguinte fui trocar a fralda dele e reparei que não tinha xixi, fiquei preocupada e levei ele de volta ao hospital. Ele estava com uma bola que subia no abdômen, me disseram que era gases e que já já ia passar. Ele foi medicado, mas no mesmo dia decidi levar ele ao Hospital Universitário porque estava tudo muito estranho”.

No HU, foram pedidos vários exames de sangue, de urina e um raio-x do abdômen, momento em que a mãe descobriu que seu filho estava com perda parcial dos rins e com alto grau de desidratação. No raio-x apareceu, ainda, uma extensão abdominal no estômago do bebê, que estava dilatado.

“Ele já fcou internado nesse dia e permaneceu na UTI neonatal durante 18 dias. Com apenas 5 dias de vida ele foi operado, porque se não fosse operado de imediato naquele momento ele não iria resistir, já que tinha um vulvo intestinal. Um médico me disse que se eu esperasse mais um dia ele iria morrer. Agora vocês imaginem se eu me contentasse com o que me disseram no Hospital de Itupeva?”, questionou a mãe.

Hoje, com 6 meses, seu filho passa bem e é um bebê muito saudável.

Nota do hospital

A assessoria de imprensa da Prefeitura de Itupeva, responsável pelo hospital, foi contatada pela reportagem mas até o momento não recebemos nenhuma resposta sobre os casos.

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