Criança transgênero de oito anos adota nome social no RG
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Criança transgênero de oito anos adota nome social no RG

Eduardo se reconhece como menino há quatro anos e passou para o registro o nome social depois da mudança na cédula de identidade

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Criança transgênero de oito anos adota nome social no RG
Criança transgênero de 8 anos adota nome social no RG (Foto: Reprodução G1/Arquivo Pessoal)

Uma criança de oito anos adotou o nome social na carteira de identidade em Pindamonhangaba (SP). Transgênero, Eduardo Lopes Freitas passou a usar o nome com que se identifica com a chegada da nova cédula de identidade. 

Nas redes sociais, a família comemorou a conquista em um post que viralizou nas redes sociais. “O que me deixa feliz é que agora eu vou ser chamado pelo que eu sou”, diz o garoto. 

No Estado de São Paulo, a nova cédula começou a ser emitida no último dia 20. Com o documento reformulado é permitido colocar o uso do nome social, com qual a pessoa se identifica, antes da alteração do registro civil, que só pode ser feito depois de adulto.  

De acordo com a mãe, Regina Freitas, a mudança foi um pedido de Eduardo assim que soube da permissão. O menino, que antes era chamado de Maria Eduarda, se identifica há quatro anos com o gênero masculino, usando nome social na escola e entre pessoas próximas, mas em público ainda era chamado pelo nome de registro. 

“Agora quando eu for ao médico, por exemplo, vou ser chamado pelo meu nome, pelo que eu sou”, comemora Eduardo. 

Após a mudança, a mãe comemorou nas redes sociais. “A cara de felicidade de alguém que teve seus direitos respeitados”, escreveu. 

Segundo o Poupatempo, Eduardo é a primeira criança transgênero a adotar o nome social no RG em Pindamonhangaba. Apesar disso, não confirmou se existem outros casos parecidos no estado. 

Descoberta

A família conta que desde os três anos, quando começou a ter autonomia para escolher roupas e brinquedos, a criança se posicionava como menino. “Eu achava que era uma fase, que ele estava curioso, mas com o tempo isso foi ficando mais forte”, recorda a mãe.

Aos quatro anos, Eduardo se decidiu e começou a recusar roupas femininas, ser chamado pelo nome e a questionar os pais do motivo de ter nascido menina, segundo a família. 

Os pais buscaram ajuda e começaram a dar espaço para que ele decidisse sobre o que vestir e como se portar. Eles ainda revela que em casa não tiveram dificuldades com a escolha, mas na escola e na rua ele era alvo de preconceito. 

“Ele é um menino bem resolvido e a situação só nos uniu e ensinou sobre a tolerância, sobre o respeito. É uma luta diária por ele, mas a gente não se prende ao que as pessoas vão pensar. Meu filho precisa ser feliz”.

Para o pai, Carlos Freitas, a conquista do nome social é a conquista da liberdade de seu filho. 

“Precisamos falar sobre isso. Precisamos que a sociedade entenda que ser reconhecido como é, como deseja, é um direito da pessoa. Que o caso dele seja um passo para abrir portas para que outros tenham a mesma liberdade”, ressalta. 

Fonte: G1

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