Febre, dor de cabeça, dores musculares, nas juntas e atrás dos olhos. Esses sintomas podem ser bem comuns para quem já contraiu dengue no passado – e com o aumento do sorotipo 2 em Jundiaí, eles podem voltar, ainda mais intensos.

Em uma segunda contaminação pelo vírus da dengue, a doença é muito mais violenta. São nos casos reincidentes que ocorre a famosa dengue hemorrágica, que causa insuficiência sanguínea e pode levar à morte.

Os sintomas que diferem a dengue clássica da hemorrágica são visíveis, mas aparecem depois de alguns dias, por isso, é muito importante que cada pessoa observe a si mesma e os sinais da doença.

De acordo com o médico Dráuzio Varella, a primeira manifestação da dengue é a febre, geralmente alta de 39°C a 40°C. Ela pode ser associada à dor de cabeça, prostração, dores musculares, nas juntas, atrás dos olhos vermelhidão no corpo.

De três a sete dias, na dengue clássica, a temperatura começa a cair e os sintomas regridem. No caso da dengue hemorrágica, não.

É nesse período que o paciente poderá perceber se enfrenta o tipo mais grave da doença. Os principais sintomas são sangramento nasal, gengival, vaginal, rompimento dos vasos superficiais da pele (petéquias e hematomas), além de outros.

Em crianças

A dengue pode apresentar diferentes sintomas quando acomete crianças. Além da febre alta, apatia, sonolência, recusa da alimentação, vômitos e diarreia são alguns dos principais sinais da doença. A vermelhidão pode ou não estar presente.

Segundo Varella, nos menores de dois anos, as dores podem ser notadas por choro intermitente, apatia, irritabilidade e recusa de líquidos, o que pode agravar a desidratação.