Caso Henry: Monique escreve nova carta acusando o primeiro advogado do casal
Conecte-se conosco

Polícia

Caso Henry: Monique escreve nova carta acusando o primeiro advogado do casal

Monique Medeiros diz que a defesa inicial montou uma farsa para proteger Jairinho. O casal é acusado de matar Henry Borel, de 4 anos de idade.

Publicado

em

Monique Medeiros e Jairinho - Caso Henry
Em um dos trechos da nova carta, Monique diz que está sendo apedrejada na cadeia (Foto: Reprodução/Redes sociais)

Neste domingo (2), o Fantástico exibiu uma matéria, apresentando com exclusividade uma nova carta escrita por Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, dentro da cadeia. Como a primeira carta divulgada, Monique muda a versão do depoimento que prestou à polícia.

Neste novo documento, Monique conta novas informações sobre os acontecimentos que precederam a morte de Henry. Além disso, acusa seu primeiro advogado de ter montado uma farsa para defender Jairinho. Os novos advogados afirmam que a única forma de contato com Monique na semana passada foi por escrito.

“A carta é uma forma de mostrar a importância de um depoimento dela. A carta desdiz muita coisa que foi dita num momento completamente distinto do atual”, destaca a defesa. Ainda de acordo com a defesa, Monique ainda escreveu uma carta emotiva para o filho, mas pediu para que esta não fosse divulgada.

Ela também teria escrito ao delegado Henrique Damasceno, responsável pelo inquérito, para a família dela e para Leniel, pai de Henry. Em um dos trechos, Monique diz que está sendo apedrejada na cadeia. “Todos os dias elas gritam dizendo que vou morrer e que irão me matar, pois acreditam que eu deixava o Jairinho bater no Henry”.

Novas declarações

Confira alguns pontos levantados por Monique Medeiros agora:

  • O primeiro advogado só aceitaria o caso se eles se unissem e combinassem uma versão inventada;
  • Esse advogado teria cobrado R$ 2 milhões pela defesa do casal;
  • Monique diz que não fazia ideia que estava levando o filho morto para o hospital;
  • Que ela tinha passos controlados e era sempre monitorada por orientações do advogado;
  • Ainda relata vários episódios em que foi agredida por Jairinho.

Na carta, Monique afirma que, naquele 8 de março, ela acreditava que Henry tinha realmente se acidentado no apartamento. Ela assegura que não tinha ideia que estava levando o filho morto ao hospital. “Em nenhum momento passou pela minha cabeça que meu filho poderia estar sem vida em meus braços”, diz um trecho da nova carta.

Apenas no hospital soube que o filho estava morto, ao receber a notícia de uma enfermeira. “Depois da notícia, a funcionária disse que precisaria da presença da pediatra dele para dar o atestado de óbito e Jairinho por ser médico se prontificou a fazer a fim de ajudar”, escreveu.

Ela também conta que Leniel Borel foi responsável por ir à delegacia, enquanto Monique e Jairinho cuidavam do velório de Henry. Leniel foi ao IML, onde realizavam o exame de necrópsia. A mãe do menino diz que Leniel ligou para ela, dizendo que havia algo de errado com o exame. “Estava constando: laceração hepática, por uma ação contundente e hemorragia interna”, relata Monique.

“E aí eu mostrei pra ela e falei: olha só, Monique. Tá vendo aqui. Isso aqui não é natural. O policial tava próximo e eu falei: isso é natural? Não. Isso é uma agressão. Ela não falou nada, Carlos. Nada ela falou naquele momento. Ficou quieta. Depois foi pra fora do IML ali e ficou chorando com o irmão mas não falou nada”, relembra Leniel.

“Jairinho chegou cedo na minha casa, ficou me fazendo companhia e pediu para perguntar ao Leniel se já tinha havido alguma resposta. Foi quando Leniel respondeu que tudo estava atrasado pois o IML estava sem abastecimento de água. Jairinho ficou indignado e disse que se fosse preciso, compraria um caminhão pipa pra ajudar (…)”, ressalta outro trecho da carta de Monique.

Versão inventada

Segundo a investigação, Jairinho tentou acelerar o enterro do menino, e chegou a ligar para um executivo do hospital e até para o governador, Claudio Castro. À polícia, ambos afirmam que negaram interferir no caso a pedido do vereador.

Em outra parte da nova carta, Monique acusa o primeiro advogado de Jairinho, André Barreto, de montar uma versão mentirosa da morte de Henry para protegê-lo. Ela conta que Barreto separou o casal e fez uma entrevista particular com cada um.

“No dia seguinte, o Dr. André foi até a casa do pai do Jairinho para conversarmos, mas que só aceitaria o caso se nos uníssemos e combinássemos uma versão inventada (…). Na mesma hora eu questionei por que eu não poderia dizer o que realmente tinha acontecido, já que tinha sido um ‘acidente doméstico’ (…). Eu ainda não estava satisfeita e disse que falaria a verdade, que eu não via problema algum (…). Foi quando a família dele disse que aquela seria a única versão! Que o Dr. André era um excelente criminalista, que ele teria cobrado 2 milhões de reais pelo casal (mas que só depois percebi que a defesa era apenas do Jairinho)”, escreveu Monique.

Ela também conta que era monitorada e todos seus passos eram controlados. “Ela estava sim isolada de muitas coisas e ela só pôde ter a noção da realidade muito tempo depois. Por isso a prisão dela representou de fato uma libertação dessa situação”, relatam os advogados novos. A defesa do advogado André Barreto disse em nota que ele nunca alterou a narrativa apresentada pelo casal.

Mesmo estando ao lado de Jairinho até o momento da prisão, Monique relata agora que era constantemente agredida pelo parceiro.

 ‘Conhecida como manipuladora’

O pai de Henry, Leniel Borel, também recebeu a nova carta, mas diz que não acredita nas palavras da ex-mulher. “Essa Monique coitadinha que apanha e fica quieta. Não. A Monique nunca foi assim. Tá muito bem claro que ela sabia que o Henry tava sendo agredido e não fez nada, né? Não falou e não fez nada”, conta.
“Depois eu vi ali a Monique falando que o Jairo tava manipulando, na verdade é o inverso. A Monique, se você for falar com qualquer amigo da Monique, a Monique é conhecida como manipuladora. Não sendo manipulada”, destaca.

Um dos momentos fatídicos do caso, foi a divulgação de uma selfie que Monique teria tirado na delegacia, no dia de seu primeiro depoimento. Monique chegou a dizer que não se lembrava de ter feito a foto.

Os advogados agora apresentam prints de uma conversa de Monique com uma tia. “Na verdade, foi divulgada uma foto de Monique completamente descontextualizada. Na verdade aquilo ali se tratava de um diálogo entre ela e um de seus familiares que estava preocupado”, contam.

Até o momento, a defesa de Jairinho não se pronunciou sobre a nova carta e as alegações de Monique.

Polícia

Homem é atropelado por trem na Linha 7-Rubi em Jundiaí

A vítima invadiu a via entre as estações e foi levada a um hospital; CPTM colabora com a investigação e reforça alertas sobre riscos ferroviários.

Publicado

em

Por

Foto: CPTM Governo de SP

Um homem foi atropelado por um trem da Linha 7-Rubi na manhã deste sábado, no trecho entre Jundiaí e Várzea Paulista. De acordo com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a vítima teria invadido a via férrea entre as estações e foi colhida pelo trem que seguia no sentido da Estação Brás. Após o acidente, o resgate foi acionado…

Continuar lendo

Polícia

Casal que forjou Pix para doações ao Rio Grande do Sul é preso em Santo André

Publicado

em

Casal é preso em Santo André por fraudes em doações via Pix para vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul em operação conjunta das Polícias Civis. (Foto: Governo de SP)

Operação conjunta entre as Polícias Civis de São Paulo e do Rio Grande do Sul resulta em prisões Um casal foi preso em Santo André, na região do ABC paulista, na manhã desta quarta-feira (15), suspeito de fraudar doações via Pix destinadas às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. A operação, batizada de "Dilúvio Moral", é resultado de…

Continuar lendo

Polícia

Guarda de Jundiaí apreende adolescente que teria participado de roubo em ponto de ônibus

O adolescente afirmou ter roubado um aparelho celular, mas o objeto já não estava mais em sua posse. Ele foi apreendido e encaminhado à Fundação Casa.

Publicado

em

Viatura da Guarda Municipal de Jundiaí
O caso aconteceu no bairro Eloy Chaves (Foto: Guarda Municipal de Jundiaí)

Nesta segunda-feira (13), Guardas Municipais de Jundiaí apreenderam um jovem de 16 anos suspeito de participar de um assalto. O adolescente estava em um ponto de ônibus na Avenida Carlos Veiga, no bairro Eloy Chaves. De acordo com o relato, um transeunte abordou os guardas Meneses e Gomes, informando que três jovens tentavam roubar uma pessoa usando uma faca. No…

Continuar lendo

Polícia

Homem é preso em Jundiaí suspeito de agredir filho e esposa

Segundo boletim de ocorrência, a mulher chegou a esfaquear o suspeito para se defender das agressões.

Publicado

em

Por

plantao-policial
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil (Foto: Arquivo Pessoal)

Um homem de 43 anos foi preso na madrugada deste domingo (12), na Vila Municipal, em Jundiaí, após supostamente agredir a esposa e o filho. De acordo com o boletim de ocorrência, a mulher, de 37 anos, teria esfaqueado o marido em legítima defesa. Vizinhos acionaram a polícia após presenciarem a briga. Ao chegar no local, os policiais encontraram o…

Continuar lendo

Polícia

Polícia Rodoviária flagra desmanche irregular e apreende seis caminhões em Jundiaí

Além dos seis caminhões, a PRE também apreendeu diversos equipamentos utilizados no desmanche, como bloqueadores de sinal.

Publicado

em

Foto: Divulgação/Polícia Rodoviária

No sábado (11), a Polícia Rodoviária Estadual (PRE) descobriu e desarticulou um desmanche irregular que funcionava em um galpão na cidade de Jundiaí. Durante a ação, as equipes apreenderam seis caminhões. A operação policial teve início após a informação do furto de um caminhão na madrugada do mesmo dia em Sorocaba. Através de um rastreador instalado no veículo, a PRE…

Continuar lendo