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Meio Ambiente

Fumaça de queimadas na Amazônia e em países vizinho chega ao Sudeste e Sul do Brasil

Imagens de satélite do Inpe mostram que vento trouxe fuligem de queimadas para diversas regiões de São Paulo e Paraná

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Fumaça de queimadas na Amazônia e em países vizinho chega ao Sudeste e Sul do Brasil
Fumaça de queimadas na Amazônia e em países vizinho chega ao Sudeste e Sul do Brasil

Os ventos úmidos que sopram da Amazônia para as regiões Sul e Sudeste trouxeram fumaça de queimadas para diversas cidades de São Paulo e Paraná. 

A fumaça de origem dos focos de incêndio no Cerrado e na Amazônia, mas também de países vizinhos, como Bolívia, Peru e Paraguai. O fenômeno foi verificado na quarta-feira (18) e chegou a São Paulo nesta quinta-feira (19). 

As imagens de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que a fumaça, que encobriu diversas cidades de São Paulo e Paraná nesta quinta-feira, se deslocou de regiões da Bolívia, Paraguai e dos estados brasileiros Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. 

Os satélites do Programa Copernicus, da Agência Espacial Europeia, mostram altas concentrações de aerosol, indicativo de fumaça de queimadas, chegando a áreas do Sul e do Sudeste às 19h desta quinta-feira.

“É 100% certo que essa fumaça vem das queimadas”, afirma Alberto Setzer, coordenador do programa de monitoramento de queimadas do Inpe. “A fumaça aqui no Sudeste do país inclui fontes no Cerrado, Amazônia, Bolívia, Peru e Paraguai”, explica.

Imagem de satélite desta quarta-feira (19) mostra fumaça encobrindo parte da Bolívia, Paraguai e Mato Grosso do Sul (Foto: Reprodução/Inpe)

Imagem de satélite desta quarta-feira (19) mostra fumaça encobrindo parte da Bolívia, Paraguai e Mato Grosso do Sul (Foto: Reprodução/Inpe)

A alta concentração de monóxido de carbono (CO) no ar também demonstra o transporte de fumaça pelos ventos. Segundo o mapa da ferramenta Windy.com, a alta concentração de CO chegou até a capital paulista.

Segundo meteorologistas, o estado de São Paulo está sob influência de uma frente fria, que trouxe chuvas, enquanto a região Centro-Oeste permanece com baixa umidade.

“Grande parte da região central do Brasil está com predomínio de névoa seca, que é composta por poeira seca e fumaça em suspensão. Isso ocorre ainda nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins”, afirma Francisco de Assis, meteorologista do Inmet.

“Essa condição de névoa seca já vem de muitos dias e é por conta da seca, que trouxe níveis de umidade muito baixos”, explica Assis. Na terça-feira (17) algumas cidades da região registraram índices de umidade abaixo de 10%.

Segundo Assis, os ventos úmidos vindos da Amazônia estão soprando em direção ao Sul e Sudeste, e passando por essa região de névoa seca no Centro-Oeste. Eles podem transportar as partículas da névoa seca para outras regiões. Nos estados de São Paulo e Paraná esses ventos encontram uma frente fria que está causando chuvas na região.

Fonte: G1

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