Seminário discute preservação e mostra trabalhos na Serra do Japi
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Meio Ambiente

Seminário discute preservação e mostra trabalhos na Serra do Japi

Seminário Pesquisas e Educação Ambiental da Serra do Japi – “Conhecer e aprender para preservar” contou com mais de 50 inscritos

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pessoas encostadas em parede lado a lado posam para foto
Vania (de camisa bege) recebeu professores, alunos e pesquisadores no seminário sobre a Serra do Japi (Foto: Divulgação/PMJ)

Professores, estudantes e pesquisadores renomados participaram nesta terça-feira (10) da quinta edição do Seminário Pesquisas e Educação Ambiental da Serra do Japi – “Conhecer e aprender para preservar”, realizada na própria sede da entidade, no bairro Santa Clara.

Mais de 50 inscritos participaram do evento, que ainda teve a exposição dos trabalhos realizados na própria serra pelos especialistas.

A superintendente da Fundação Serra do Japi, Vania Plaza Nunes, disse que esta foi a melhor edição do seminário.

“As palestras foram muito interessantes. Abordaram borboletas, jaguatiricas e quatis da serra, além da romaria na estrada de Santa Clara de Jundiaí a Pirapora de Bom Jesus. A ação humana na Serra do Japi sem critério fragiliza nosso maior patrimônio ambiental e coloca em risco várias espécies de animais que aqui habitam há várias décadas”, emendou Vania.

Rogério Cabrera, membro da Associação dos Moradores do Santa Clara e do Conselho de Gestão da Serra do Japi, considerou o evento muito proveitoso. Para ele, a preservação do meio ambiente é fundamental.

“Os quatis, borboletas e jaguatiricas não sobrevivem sem nossas florestas e, ao mesmo tempo, a floresta depende deles para manter o seu equilíbrio”, revelou.

“Também ficou muito claro que qualquer intervenção do ser humano causa consequências negativas a este meio, como asfalto, ruído sonoro e desmatamento. Não podemos deixar de considerar as alterações climáticas provocadas pela ação inconsequente do homem. Precisamos fazer a nossa parte na nossa cidade, no nosso bairro, na nossa rua e na nossa casa”, finalizou Rogério.

Programação

A programação do evento foi aberta por Marcos Almir Pollenti, mestrado em Biologia Animal pela Unicamp e licenciado em Ciências Biológicas pela mesma faculdade.

Ele abordou a história natural dos quatis na Serra do Japi. Já Márcio Romero Marques Carvalho, doutor e mestre em Ciências e Ecologia pela Unicamp e bacharel em Biologia pela U.F.M.A., tratou do tema “Seleção de Planta Hospedeira, performance larval e descrição de estágios imaturos na Borboleta Mechanittis polyminia Casa Branca (Nymphalidae danainae)”.

Mestre em Biologia Animal pela Unicamp e bacharel em Ciências Biológicas pela USP (Campus Ribeirão Preto), Enrique Angel Sacagnhe Queralt falou da densidade da jaguatirica na Mata Atlântica por meio de armadilhas fotográficas.

“As Borboletas e a Serra do Japi” foi o tema da palestra de Junia Carreira, bióloga, mestra e doutoranda em Ecologia na Unicamp. Junia ainda fez uma retrospectiva histórica da pesquisa sobre borboletas no local.

Falaram dos impactos ambientais gerados pela romaria na Estrada de Santa Clara (de Jundiaí a Pirapora de Bom Jesus) Ana Lidia Abilgaard, Assis Loraim Ribeiro Coutinho e Ana Lucia de Souza Hansen, da Fatec Jundiaí. Claudia Aparecida Longatti, coordenadora do curso de Gestão Ambiental da Fatec Jundiaí, valorizou o seminário como um meio de divulgação dos trabalhos científicos feitos na Serra do Japi e da preservação do local.

“A Fundação tem que continuar envolvendo os alunos na valorização da serra como um grande patrimônio ambiental e cultural de Jundiaí, que deve seguir sendo bem cuidado”, ressaltou Claudia.

Camila Nali Levay, médica veterinária e gestora regional do Programa Ambientes Verdes e Saudáveis (PAVS), da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, considerou fantástica a iniciativa da Fundação Serra do Japi em apresentar ao público os trabalhos desenvolvidos localmente.

“Acho muito importante essa devolutiva à comunidade, pois são trabalhos que demonstram a importância e a riqueza do ecossistema local e reforçam a promoção de ações de conservação ambiental na Serra do Japi e entorno”, concluiu Camila.

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