No tempo em que o "delivery" chegava a cavalo, com garrafas de leite e pãezinhos na porta de casa
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Sextou com S de Saudade

No tempo em que o “delivery” chegava a cavalo, com garrafas de leite e pãezinhos na porta de casa

Antigamente, a gente também esperava a comida em casa, que chegava trazida de charrete

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leite Jundiaí 1957
Foto que estampa a capa de um dos volumes da coleção de fotos feita pela Folha de São Paulo (Foto: Folhapress)

Vivemos hoje na era da modernidade, em que basta um simples toque no aparelho de telefone celular para que um produto, mercadoria ou comida chegue em nossas casas, não é? Mas a entrega de alimentos a domicílio é algo bem antigo, que os comerciantes do século passado faziam utilizando tração animal e com muito carinho.

leite Jundiaí

Leite entregue em Jundiaí do Lacticinios Jundiaí

Na coleção “100 anos de fotografia pelas lentes da Folha”, criada pelo jornal A Folha de São Paulo, a capa do volume 7 traz uma imagem de Jundiaí em 1957, quando se aguardava a chegada do leite vindo pela Sorocabana para ser entregue na cidade.

As garrafas de leite e os pãezinhos eram deixados na porta de casa – algumas vezes até com dinheiro embaixo das garrafas, para pagamento, e ninguém mexia.

charrete Jundiaí

Em 1969, Carlos Viotti ao lado da carroça de verduras e legumes na Vila Argos Nova (foto acima). Reparem no terreno ao fundo da foto, pois nesse local, mais tarde, foi construído o Hospital Paulo Sacramento.

Até o final dos anos 1970, Jundiaí ainda possuía muitos pequenos comerciantes que trabalhavam com veículos de tração animal, carroças e charretes: eram os leiteiros, padeiros, peixeiros, catadores de ferro-velho, oveiros e verdureiros.

Obrigado por nos acompanhar nessa viagem no tempo e peço que ajude a preservar nossa história: envie fotos antigas e participe do grupo no Facebook.

Até a semana que vem!

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Clube 28 de Setembro carrega histórias de resistência e luta contra a discriminação racial em Jundiaí

Até hoje, o Clube 28 é referência de entretenimento, recreação e um marco na história negra de Jundiaí e do Brasil.

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Foto de antiga entrada do Clube 28 de Setembro, em Jundiaí
O nome do clube foi dado em homenagem à Lei do Ventre Livre, instituída em 28 de setembro de 1871 (Fotos: Acervo Maurício Ferreira)

Quem passa pela área central de Jundiaí já deve ter reparado naquele toldo preto, com o número 28 em vermelho e a sigla CBCRJ: Esse é o Clube 28 de Setembro. O centro cultural foi inaugurado no dia 1º de janeiro de 1895, a partir da iniciativa de um grupo de ferroviários negros, que se uniram para fundar uma agremiação…

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Mário Milani, o craque jundiaiense que ia aos treinos pilotando um avião

Apesar do destaque em grandes clubes brasileiros, a carreira dele não é muito conhecida. Por isso, prestamos essa homenagem

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Mário Milani
Jundiaiense era considerado um grande profissional do futebol, além de contabilista e também aviador (Fotos: Acervo Maurício Ferreira)

O termo "voar em campo", muito usado nas resenhas do futebol, nunca serviu tão bem para contar a história desse jundiaiense que brilhou em muitos gramados com a camisa de alguns dos principais clubes brasileiros. Estamos falando de Mário Milani, jogador de futebol e contabilista que aprendeu a pilotar avião para não perder tempo nas viagens de trem entre Jundiaí…

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Pipoqueiros marcaram época em Jundiaí: você conhece algum deles?

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Pipoqueiro Caxambu
Pipoqueiro na estrada de terra, no bairro Caxambu, na década de 1960: parte da história de Jundiaí (Foto: Acervo Maurício Ferreira)

Algumas profissões ou determinados tipos de trabalho estão cada vez mais difíceis de serem vistos por aí, não é? Nos anos 1980, quem nunca aproveitou para amolar a faca ou afiar a tesoura quando ouvia aquele tilintar da bicicleta passando pela rua? Com a chegada da tecnologia, muitas dessas funções passaram a ser feitas pelas pessoas em casa, mesmo, graças…

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Na Jundiaí de 1930, bombas de gasolina ficavam nas esquinas

Geralmente as bombas pertenciam a algum comércio próximo: você pagava e abastecia ali mesmo, na rua

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Posto
Tempo em que se podia abastecer os carros e caminhões sem a necessidade de um posto de combustíveis (Foto: Acervo Maurício Ferreira)

Você imagina o mundo, hoje, sem postos de combustíveis? A gente teve um exemplo claro disso quando houve a greve dos caminhoneiros, em 2018: ninguém conseguia abastecer e o país virou um caos, não é? Mas já houve uma época em que nem se pensava em ter estabelecimentos assim e a gasolina era vendida nas esquinas. Nessas duas imagens que…

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Meu amado avô Zeca: exemplo de cidadão a serviço da população

Era um homem com pouco estudo, muito trabalhador, detentor de espírito público e respeito pelo que pertencia ao povo

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zeca
Com meu avô e o primo Eduardo Massagardi (à direita) numa foto dos vários momentos juntos que passamos (Foto: Acervo Maurício Ferreira)

Nasci literalmente no interior da Prefeitura de Jundiaí, mais precisamente no Depósito Municipal que funcionou durante décadas na avenida Dr. Amadeu Ribeiro, no Anhangabaú, entre o Bolão e o Parque da Uva. Meu avô Zeca Ferreira e meu pai Ferreirinha (José Antônio) eram funcionários públicos e moravam nas casas da Prefeitura. Vim ao mundo, numa dessas moradias, pelas mãos de…

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